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dc.contributor.advisorNegrelle, Raquel Rejane Bonato, 1956-pt_BR
dc.contributor.authorD'Angelis, Amanda Silva Rochapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.date.accessioned2022-08-16T16:59:49Z
dc.date.available2022-08-16T16:59:49Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/31209
dc.descriptionOrientador: Raquel Rejane Bonatto Negrellept_BR
dc.descriptionMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.description.abstractResumo : O uso sustentável dos recursos naturais deve ter como premissa a compreensão das interações entre as populações humanas e o meio que habitam. Pimenta pseudocaryophyllus destaca-se como espécie aromática nativa da região sul e sudeste do Brasil, sendo registrada na literatura por seus diversos usos, com destaque na medicina tradicional. A comunidade caiçara da Barra do Ararapira vivencia em seu cotidiano estreita relação com a espécie, tanto por conta de seu uso antigo no preparo de chás e como condimento, como pelo recente hábito de aromatizar aguardente com as folhas da planta. Tendo sido produzida inicialmente de forma pouco expressiva na comunidade, com o passar dos anos a bebida adquiriu forte apelo turístico e entrou na lógica de mercado. Dado o crescente interesse econômico pela espécie, e considerando que seu uso se dá a partir de ação extrativista em remanescentes florestais onde ocorre espontaneamente, a dinâmica de sua exploração deve ser minuciosamente entendida para que sua capacidade regenerativa e o estoque natural regional não sejam alterados. Acrescenta-se a isso o fato de a atividade ser desenvolvida em uma unidade de proteção integral, sendo "permitida" de modo informal. Buscando fundar-se no potencial ecológico e cultural da região, apresenta-se resultado de pesquisa que pretendeu aprofundar o conhecimento a respeito das relações entre comunidade e espécie, de modo a subsidiar ações comunitárias de manejo e contribuir para o gerenciamento de populações humanas em Unidades de Conservação. Em campo, realizou-se pesquisa exploratório-descritiva sobre a dinâmica extrativista da espécie pela comunidade, e, paralelamente, um estudo da estrutura populacional da comunidade vegetal. Para a primeira etapa foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com todas as mulheres membros da Associação das Mulheres Produtoras de Cataia, e ainda, uma dinâmica de grupo em que se levantaram as principais problemáticas envolvidas na ação extrativista. Para o estudo ecológico foram amostradas 84 árvores, tendo sido analisadas quanto à distribuição espacial e estrutura etária. O retorno econômico da atividade para a Associação das Mulheres é pequeno, entretanto, revelaram-se outros aspectos de sua importância. O padrão de distribuição de classes etárias em "J" invertido aponta para uma população estável e em constante regeneração. Considerando a perspectiva de legitimação da atividade pelo órgão ambiental, e o possível incremento da prática, estudos ecológicos mais aprofundados devem ser desenvolvidos para definição, junto à comunidade, das formas adequadas de manejo da espécie que garantam a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relation.requiresExigências do sistema: Adobe Acrobat Readerpt_BR
dc.subjectPimentapt_BR
dc.subjectEtnobotânicapt_BR
dc.subjectProdutos florestaispt_BR
dc.titleExtrativismo e comercialização de Cataia na Ilha de Superagui : situação atual, implicações e perspectivaspt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


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