Mapeamento de riscos em instituição financeira : Banco Federal : para auditoria eficaz
Resumo
Resumo: Os bancos, assim como empresas com outros ramos de atividades, correm riscos em suas atividades empresarias. Por isso é necessário que, esses riscos estejam sendo continuamente reconhecidos e avaliados. Os administradores devem definir os níveis de riscos que estão dispostos a assumir, sendo a avaliação de riscos uma responsabilidade da administração, mas cabe à auditoria interna fazer uma avaliação própria desses riscos, e por meio dessa avaliação recomendar ação pró-ativa de gerenciamento dos mesmos. Essa avaliação deve cobrir todos os riscos enfrentados pelo banco e operar em todos os níveis dentro da organização. A Resolução do 2554/98 do CMN, publicada pelo BACEN, em consonância com as determinações do Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia, determinou a implantação, pelas instituições financeiras, de sistemas de controles internos voltados para suas atividades, sistemas de informações financeiras, operacionais e gerenciais, além do cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis. A resolução definiu a obrigatoriedade da participação da área de auditoria Interna que é identificada como parte integrante dos sistemas de controles internos e determinou ainda, a necessidade de acompanhamento sistemático do sistema. Isso porque problemas financeiros/operacionais de um banco podem causar prejuízos em cadeia, atingindo todo o sistema financeiro de uma nação. A avaliação do risco em auditoria interna, através do seu mapeamento, identifica, mede e prioriza os riscos para possibilitar a focalização das áreas auditáveis mais significativas, é utilizada para definir as áreas mais importantes dentro do seu âmbito, permite ao auditor delinear um programa de auditoria capaz de testar os controles mais importantes, ou testar os controles com maior profundidade ou mais minuciosamente. Conhecer riscos, para poder medi-los e avaliá-los é necessidade de qualquer empresa e fundamental para a área de auditoria interna, em especial nas instituições financeiras, empresas que intermediam valores de terceiros, condição para o sucesso do negócio e saúde do mercado financeiro como um todo