Gerencia de segurança no sistema penitenciário
Resumo
Resumo: Gerência de segurança no sistema penitenciário, aborda a situação da Penitenciária Central do Estado, em intervenção policial militar desde meados de julho do ano de 2001, logo após a rebelião comandada pelo Primeiro Comando do Paraná, facção criminosa congênere ao Primeiro Comando da Capital, do vizinho Estado de São Paulo, ou braço paranaense do Crime Organizado, conforme apurado em estudo de caso feito em 2002 por LUBIAN, que discorreu sobre a rebelião e a intervenção da PMPR, como parte de sua missão residual. A abordagem situacionista da presente monografia discorre sucintamente sobre a parte legal, pois essa foi ,exaustivamente ,vista na Monografia de LUBIAN, 2002, investigando com rigor as circunstâncias que mantém a PMPR na gerência de segurança do sistema penitenciário e a atuação interna de policiais-militares em funções análogas as de agente penitenciário. A comparação com outros estados e a pesquisa de campo foram os métodos básicos de investigação para uma descrição "ipso facto" atual, beneficiada com os acontecimentos novembrinos quando o modelo escolhido pela administração anterior, que abdicou de agentes penitenciários profissionais e vocacionados, para serem substituídos por policiais-militares ou agentes "terceirizados", precipitando mais uma rebelião, essa trágica com a morte de duas pessoas, justamente na unidade de segurança máxima, Penitenciária Estadual de Piraquara, inaugurada ao final de 2002, e cuja gerência e funcionamento é fruto da terceirização. Assim como a presença de policiais-militares no interior dos presídios se deu em causa de uma rebelião, a sua retirada pode também o ser, conforme relato das autoridades entrevistadas na presente monografia