Criança : o canivete suíço do tráfico de pessoas
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Data
2012Autor
Campos, Bruno Digiovanni Lins Cajazeira de Macedo
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Resumo: O tráfico internacional de pessoas cada vez mais interessa às quadrilhas internacionais devido ao alto lucro obtido e pela facilidade de ramificação em uma série de outras atividades igualmente lucrativas, fatos que mobilizaram a comunidade internacional a criar um instrumento de combate: o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional. Os traficantes possuem particular interesse na
criança, dada sua maior vulnerabilidade e as várias destinações possíveis: adoção, agricultura, casamento forçado, conflitos armados, construção civil, fábricas, mendicância, pornografia, prostituição, trabalho doméstico, tráfico de drogas, tráfico de órgãos, turismo sexual, entre outros. Há maior incidência do tráfico de crianças em zonas de catástrofe, como ocorreu durante o terremoto que assolou o Haiti em 2010, o furacão Katrina e o tsunami que varreu
parte da costa sudeste asiática em 2005. No plano internacional, a proteção da criança em relação ao tráfico e suas destinações ocorre através de Convenções e Protocolos Adicionais - notadamente a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança -, bem como por meio da atuação da UNICEF e de ONG’s internacionais, especialmente a ECPACT International, DNA-ProKids, Save the Children e Shared Hope International. Por fim, delineada a relação entre o capitalismo de desastre, termo cunhado por Naomi Klein, e o aumento do tráfico internacional de crianças no Sri Lanka e em Nova Orleans, ambos afetados por desastres
naturais. 4
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