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dc.contributor.authorLuz, Raquel Vieira dapt_BR
dc.contributor.otherCremasco, Maria Virginia Filomena, 1969-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Curso de Especialização em Psicologia do Trabalhopt_BR
dc.date.accessioned2022-01-17T19:08:58Z
dc.date.available2022-01-17T19:08:58Z
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/48987
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Maria Virginia Filomena Cremascopt_BR
dc.descriptionMonografia (Especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Curso de Especialização em Psicologia do Trabalho.pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 46-49pt_BR
dc.description.abstractResumo: O presente trabalho acadêmico foi realizado com o objetivo de descrever o papel do Psicólogo do Trabalho como mediador das possíveis demandas de sofrimento do indivíduo em situações de Mobilidade Funcional. A Mobilidade Funcional tem sido frequente nas empresas globalizadas e os processos, em sua maioria, ocorrem de forma dinâmica sem o devido planejamento para as situações de mudança, seja esta em caráter de transferência ou ainda de uma promoção. Cria-se então, um ambiente de tensão, no qual o trabalhador extrapola sua capacidade de "resistir", e ainda fica submetido à burocracia e a hierarquia empresarial. Estas situações impõem ao trabalhador um ritmo, uma velocidade, ou seja, a empresa determina quem faz o que, como e em que tempo. Diante desta situação, vê-se que a noção de organização do trabalho é um paradoxo, onde a instituição só se mantém através da mão de obra, porém, esta mesma mão de obra não é tida como o principal capital da empresa, sendo a subjetividade do individuo totalmente ignorada. A situação de mobilidade cria então uma insatisfação que vai muito além de um simples desgosto individual. Esta insatisfação é de certa forma uma janela que se abre para as doenças psíquicas. As dificuldades que o indivíduo encontra nestas ocasiões são várias, que vão da inexistência de interesse à mudança até a falta de preparo para a posição a ser assumida. Fatores como: A intolerância a mudança, recusa a transição, insegurança, acomodação, receio do futuro, rigidez cognitiva e características inerentes do indivíduo acabam repercutindo nos processos de Mobilidade Funcional. Entende-se então, que a Mobilidade Funcional quando não bem planejada pode acarretar problemas para o indivíduo, principalmente o comprometimento de sua saúde psíquica e possíveis somatizações. As alterações psicológicas mais frequentes são o medo e ansiedade, estresses, depressão, inexistência da auto-estima, falta de prazer e motivação levando a somatização de outras doenças físicas no indivíduo. A Mobilidade Funcional neste contexto responde pelo sofrimento no trabalho, o qual deve ser respaldado pela atuação direta da Psicologia do Trabalho, que deve acompanhar todos os processos de mudança, de forma a buscar compreensão do fenômeno psicológico vivenciado pelo indivíduo, suas possíveis consequências para que assim possa intervir sobre o problema, conduzindo o sujeito ao autoconhecimento e a elaboração de suas dificuldades. Considerando ser a resiliência um fator que responde pelo comportamento cognitivo do indivíduo de forma a ajudar a encarar este sofrimento e que em muitos casos a resiliência não faz parte das características pessoais do indivíduo cabe a Psicologia do Trabalho realizar seu trabalho de forma ética, protegendo o individuo contra o desgaste e/ou o sofrimento derivado das situações de mobilidade em que se transfere o sujeito do conhecido para o desconhecido.pt_BR
dc.format.extent1 arquivo (50 p.) : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTrabalho - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectPsicologia - Trabalhopt_BR
dc.title"O psicólogo do trabalho e a mobilidade funcional"pt_BR
dc.typeMonografia Especialização Digitalpt_BR


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