dc.contributor.advisor | Isaguirre, Katya, 1972- | pt_BR |
dc.contributor.author | Wahrhaftig, Heloisa Gazziero | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-08-26T19:04:06Z | |
dc.date.available | 2022-08-26T19:04:06Z | |
dc.date.issued | 2015 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/42234 | |
dc.description | Orientador: Katya Regina Isaguirre Torres | pt_BR |
dc.description | Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direito | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: A crescente e contínua degradação ambiental questiona e evidencia a falibilidade do modelo de conservação sustentado pelo poder público. Arraigada à racionalidade econômico-instrumental prevalente na sociedade ocidental moderna, a criação de áreas de proteção revela-se favorável à perpetuação do modelo agroindustrial de produção agrícola, problemático do ponto de vista social e ambiental. Ainda, a concepção de espaços protegidos pressupõe antagônica a relação do homem com o meio, de modo que a proteção da natureza decorreria de seu isolamento. Esta percepção desconsidera a conexão da diversidade biológica e social, rejeitando os conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais que contribuíram ao aumento e manutenção da biodiversidade. Além de originar o esvaziamento de sentidos dos territórios, propiciando a capitalização da natureza, tanto pelo poder público quanto pelo privado. Por outro lado, o paradigma agroecológico, caracterizado enquanto ciência e movimento social, fornece bases metodológicas para a concepção do sistema agrário levando em consideração as especificidades locais, valorizando os conhecimentos das comunidades rurais e populações tradicionais. Em sua confluência de saberes, a agroecologia transcende a racionalidade moderna (totalizadora e homogeneizante), de modo que sua concepção de conservação parte da integração dos cultivos aos ecossistemas locais, do homem com a natureza. A territorialização das práticas agroecológicas – ecologicamente apropriadas e culturalmente apropriáveis – nas zonas de amortecimento previstas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) possibilitaria o tratamento conjunto de questões de ordem social e ambiental através de um aparato jurídico existente. | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Meio ambiente - Conservação | pt_BR |
dc.subject | Direito ambiental | pt_BR |
dc.title | A que(m) serve as áreas protegidas? : a contribuição da agroecologia à questão socioambiental | pt_BR |
dc.type | Monografia Graduação Digital | pt_BR |