Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorNakajima, Nelson Yoshihiro, 1958-pt_BR
dc.contributor.authorHiguchi, Francisco Gasparettopt_BR
dc.contributor.otherMachado, Sebastião do Amaral, 1939-pt_BR
dc.contributor.otherSantos, Joaquim dospt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestalpt_BR
dc.date.accessioned2019-06-11T18:41:49Z
dc.date.available2019-06-11T18:41:49Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/41822
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Nelson Y. Nakajimapt_BR
dc.descriptionCoorientadores : Prof. Dr. Sebastião do Amaral Machado e Prof. Dr. Joaquim dos Santospt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 06/04/2015pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 160-176pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração : Manejo florestalpt_BR
dc.description.abstractResumo: Na Amazônia brasileira, a cobertura florestal original, predominantemente de florestas maduras densas de terra-firme, era de 4,1 milhões de km2 ou 410 milhões de hectares. Até 2014, o uso da terra já havia desmatado 749 mil km2 de florestas, equivalente a 18,3% da cobertura original. A média anual de área desmatada tem sido de 15.088 ± 2.498 km2 (IC 95%). Em termos de emissões de CO2 para a atmosfera, o desmatamento tem contribuído com mais de 60% das emissões nacionais e, em contrapartida, a região tem contribuído com apenas 7% do PIB brasileiro. A área focal deste estudo de caso é o estado do Amazonas, com a menor taxa de desmatamento da Amazônia, igual a 2,3% e cobertura florestal remanescente de 149 milhões de hectares; 44% da floresta amazônica atual. De um lado há uma grande pressão sobre a madeira pela diminuição da oferta desta matéria-prima pelos países do sudeste asiático e, de outro, o mercado de carbono ávido por projetos REDD+ na Amazônia. No meio destas pressões estão as florestas do Amazonas praticamente intactas. A sabedoria indica que é prudente se antecipar a iminente escassez dos recursos florestais. A ideia central deste estudo é ir um pouco além da representação social sobre o potencial das florestas do Amazonas e apresentar estimativas das médias dos estoques de madeira e de carbono. O primeiro passo foi utilizar uma base de dados de inventário administrado por um mesmo grupo de pesquisas, desde 2004. Foram utilizadas 1.128 parcelas de ¼ hectare cada distribuídas em 11 diferentes localidades do Amazonas. Além do inventário florestal clássico, vários outros estudos foram realizados, tais como: composição florística, cubagem rigorosa em árvores caídas, altura dominante (Hdom), localização das espécies mais importantes fitossociologicamente e falsas coordenadas, fertilidade da camada superficial do solo, área foliar e biomassa de raízes finas. Nas árvores caídas foram coletados diâmetros de várias seções para a cubagem rigorosa e a altura total para a estimativa da Hdom; em 8 dos 11 locais inventariados foi desenvolvido uma equação de volume e estimativas da Hdom. A biomassa e o carbono foram estimados utilizando uma equação desenvolvida em Manaus, mas corrigida pelo fator de correção (Hdom do local e Hdom de Manaus). O diâmetro mínimo de inclusão foi de 10 cm; subparcelas foram instaladas para a regeneração natural (DAP entre 5 e 10 cm). A análise de covariância das equações de cada sítio mostrou que há fortes evidências (p < 0,000001 em todos os sítios) que inviabilizam a utilização de uma equação comum ao Amazonas como um todo. O estoque médio de volume comercial, DAP ? 50 cm foi de 20,3 ± 5,3 m3.ha-1 (IC 95%). O estoque médio de carbono total (acima do solo + raízes grossas), DAP ? 10 cm foi de 164,8 ± 12,3 t.ha-1 (IC 95%). Utilizando apenas as estimativas mínimas prováveis de volume comercial e de carbono, o Amazonas estoca 2,2 bilhões de m3 de madeira e 22,7 bilhões de t de carbono ou 83,3 bilhões de t de CO2 equivalente (ou 83,3 bilhões de créditos de carbono). Palavras-chave: Inventário florestal, manejo florestal, carbono, mercado de madeira tropical.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the Brazilian Amazon, the original forest cover, predominantly dense mature "terra firme" forests, was 4.1 million km2 or 410 million hectares. Until 2014, land use and land use change had deforested 749 thousand km2, equivalent of 18.3% of its original extent. The mean annual deforestation area has been 15,088 ± 2,498 km2 (IC 95%). In terms of CO2 emissions to the atmosphere, deforestation has contributed with over 60% of Brazil's national emissions, however, the region has contributed only 7% in the Brazilian GDP. The focus of this case study is the Amazonas State, with the lowest deforestation rate in Amazonia, equal to 2.3% and with a remaining of 149 milllion hectares of primary forests, 44% of the actual amazon forest. In one hand there is great pressure over timber due to the reduced supply of this raw material by Southeast Asian countries and, on the other, voluntary Carbon market's desire for REDD+ projects in the Brazilian Amazon. In between these pressures, lays, practically intact, the Amazonas mature forests. The central idea of this study is to go beyond the social representation of the Amazonas forests potential, and present the average estimates of timber and carbon stocks. The first step was utilize the base data of forest inventories carried out by the same research group, since 2004. It was used 1,128 sample plots of ¼ hectare each, distributed in 11 localities in Amazonas State. Besides the classical forest inventory, other studies were carried out, such as: floristics composition, volume determination of fallen trees, dominant height (Hdom), geographical localization of the most phytosociologic important species and false coordinates, fertility of the soil's superficial layer, leaf area index and fine roots biomass study. Of the fallen trees was collected the diameters of different sections for volume determination and the total height for Hdom estimate; in 8 of 11 sampled localities there's a site-specific volume equation and Hdom estimate. The biomass and carbon stocks were estimated considering an allometric equation developed in Manaus, but corrected by a correction factor based on the site's Hdom. The minimal diameter of inclusion was 10 cm; subplots were installed for natural regeneration analysis (DBH between 5 and 10 cm). The Covariance analysis of the adjusted volume equation showed strong evidence (p < 0.00001) that hinder the use of a common equation for the whole Amazonas State. The average commercial timber volume, DBH ? 50 cm was 20.3 ± 5.3 m3.ha-1 (IC 95%). The mean total carbon (above and belowground) stock, DBH ? 10 cm was of 164.8 ± 12.3 t.ha-1 (IC 95%). Considering only the minimum probable estimates of commercial timber and carbon stocks, Amazonas State has a total stock of 2.2 billion m3 of timber and 22.7 billion t of carbon, or 83.3 billion t of CO2 equivalent (or carbon credits). Key words: Forest Inventory. Forest management. REDD. Climate change.pt_BR
dc.format.extent201 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectRecursos Florestais e Engenharia Florestalpt_BR
dc.subjectBiomassa vegetal - Amazonaspt_BR
dc.subjectFlorestas - Mediçãopt_BR
dc.subjectCarbonopt_BR
dc.subjectMadeira - Comérciopt_BR
dc.titleDinâmica de volume e biomassa da floresta de terra firme do Amazonaspt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples