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dc.contributor.advisorMarques, Márcia Cristina Mendes
dc.contributor.authorRodrigues, Luana Ferreira
dc.contributor.otherCavalin, Pedro Ortman
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
dc.date.accessioned2016-01-29T16:50:59Z
dc.date.available2016-01-29T16:50:59Z
dc.date.issued2014
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/41316
dc.descriptionOrientador : Profª. Drª. Márcia Cristina Mendes Marques
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Pedro Cavalin
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 26/09/2014
dc.descriptionInclui referências : f. 26-29-53-60
dc.description.abstractResumo: Encostas são as áreas mais suscetíveis à ocorrência de eventos de movimentos de massa como os deslizamentos, devido à influência preponderante da declividade e de fatores geomorfológicos e climáticos. Esses eventos podem ser intensificados dependendo das atividades antrópicas ou mesmo de aumento no regime de chuvas e potencialmente podem alterar a diversidade das comunidades vegetais em diferentes escalas. Neste trabalho buscamos investigar se os deslizamentos recorrentes afetam a diversidade local (?, alfa) e regional (?, beta), taxonômica e funcional, das comunidades de plantas lenhosas regenerantes em áreas com e sem histórico de deslizamento em encostas da Floresta Atlântica. Especificamente testamos as seguintes hipóteses: (1) A diversidade ? (taxonômica e funcional) deve ser menor em áreas com histórico de deslizamento, quando comparadas às áreas controle; (2) A diversidade ?-taxonômica deve ser mais alta em área de deslizamento do que no controle; (3) A diversidade ?-funcional deve ser menor nas áreas de deslizamento do que no controle; (4) As espécies que compõem as comunidades em áreas com histórico de deslizamento, deverão ter, em média, folhas menores e mais espessas, com menor área foliar específica (SLA), maior teor de matéria seca (LDMC) e mais pubescentes, quando comparadas às comunidades nas parcelas controle. Nós selecionamos parcelas em duas situações, áreas que apresentaram deslizamentos pretéritos e áreas sem histórico de deslizamentos (controle), em cinco localidades situadas em área de Floresta Atlântica, no estado do Paraná. Em cada área foram delimitadas 5 parcelas (5 x 5 m) para cada situação, nas quais foram amostradas espécies arbóreas (indivíduos com altura entre 30 e 100 cm) e coletadas folhas para medição de atributos funcionais quantitativos e qualitativos. Os resultados mostraram que, em contraste com a diversidade taxonômica, a ocorrência de deslizamentos não afetou a diversidade ?-funcional (e a equitatividade funcional), mas aumentou significativamente a diversidade ?-funcional. Áreas com histórico de deslizamento apresentaram comunidades com maior proporção de folhas com tricomas, margens não-inteiras, menores conteúdos de matéria seca (LMDC) e maior área por unidade de massa seca (SLA). Possivelmente, a heterogeneidade ambiental existente entre áreas de deslizamento e ao longo do tempo (devido às mudanças sucessionais da comunidade) são os fatores mais importantes para causar divergência funcional e estruturar comunidades vegetais após um deslizamento. Nosso estudo mostrou que, para a região do estudo, as perturbações causadas pelos deslizamentos de encostas são importantes principalmente para o aumento da diversidade funcional regional deste ecossistema altamente diverso. Palavras - chave: Perturbações, Floresta Atlântica, deslizamentos, diversidade ?, diversidade ?, diversidade funcional.
dc.description.abstractAbstract: Slopes areas are more susceptible to the occurrence of events of mass movements such as landslides, due to the predominant influence of slope and geomorphological and climatic factors. These events can be increased depending on the anthropogenic activities or even increase in rainfall patterns and potentially can alter the diversity of plant communities at different scales. This study aims to investigate whether the applicants landslides affect local diversity (?, alpha) and regional (?, beta), taxonomic and functional, communities of regenerating woody plants in areas with and without slip history of the Atlantic Forest slopes. Specifically tested the following hypotheses: (1) The ? diversity (taxonomic and functional) should be lower in areas with a history of slip, when compared to control areas; (2) The ?-taxonomic diversity should be higher in sliding area than in the control; (3) The ?-functional diversity should be lower in the landslide area than in the control; (4) The species composition of communities in areas with a history of slip, should have, on average, smaller and thicker leaves with lower specific leaf area (SLA), higher dry matter content (LDMC) and more pubescent when communities compared to the control plots. We selected plots in two situations, areas that showed past landslides and areas with no history of landslides (control) in five localities in the area of Atlantic Forest in the state of Paraná. In each area were delineated five plots (5 x 5 m) for each situation in which tree species (individuals with height between 30 and 100 cm) were sampled and collected leaves for measuring quantitative and qualitative functional attributes. The results showed that, in contrast to the taxonomic diversity, the occurrence of landslides did not affect the ?-functional diversity (and functional evenness) but significantly increased ?-functional diversity. Areas with a history of slide show communities with a higher proportion of leaves with trichomes, non-entire margins, lower dry matter content (LMDC) and larger area per unit dry mass (SLA). Possibly existing environmental heterogeneity between the landslide area and over time (due to successional changes in the community) are the most important factors to cause functional divergence and structuring plant communities after a slip. Possibly existing environmental heterogeneity between the landslide area and over time (due to successional changes in the community) are the most important factors to cause functional divergence and structuring plant communities after a landslide. Our study showed that, for the region of study, the disturbance caused by landslides is important primarily to the increase in regional functional diversity of this highly diverse ecosystem. Key-words: Disturbance, Atlantic Forest, landslides, ? diversity, ? diversity, functional diversity.
dc.format.extent67 f. : il. algumas color., tabs., maps., grafs.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.subjectEcologia
dc.subjectMata Atlantica
dc.subjectEcologia florestal
dc.subjectDeslizamento
dc.titleEfeitos de deslizamentos de encosta sobre a diversidade funcional da Floresta Atlântica
dc.typeDissertação


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