Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCodato, Adriano Nervo, 1965-pt_BR
dc.contributor.authorRojas, Felipe Alejandro Guerreropt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.date.accessioned2020-03-05T13:40:26Z
dc.date.available2020-03-05T13:40:26Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/41012
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Adriano Codatopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Defesa: Curitiba, 23/06/2014pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 83-87pt_BR
dc.description.abstractResumo: A partir do século XX, os economistas passaram a ter influência nas decisões políticas nas nações. Esses profissionais assumiram paulatinamente cargos chaves nos processos decisórios de planejamento econômico. Na medida em que a presença desses agentes no Estado aumentou, os economistas passaram a atuar na tomada de decisão de outras políticas, como por exemplo, nas políticas sociais. Deste modo, os economistas passam a fazer parte da elite política dos países. No Chile, a presença dos economistas no governo se iniciou no governo de Jorge Alessandri, em 1958 e se fortaleceu nos governos posteriores. O presente trabalho analisará o perfil dos "economistas dirigentes-políticos", ou seja, aqueles que tiveram uma carreira curta no Estado e que assumiram cargos de primeiro escalão no governo do Chile entre 1958 e 2013. Os estudos sobre os economistas chilenos podem ser divididos em quatro tipos. O primeiro tipo aborda o papel dos economistas no governo enquanto elite política. O segundo tipo trata da história da formação da tecnocracia chilena. O terceiro busca identificar os agentes que compuseram o governo da Concertación. O quarto tipo analisa um grupo específico de economistas chilenos, os Chicago Boys, avaliando a formação desse grupo ou a sua participação no governo ditatorial. Apesar da relevância dessas pesquisas, não há estudos sobre os perfis sociais desses economistas ou sobre a relação desses perfis com a ideologia política dos mandatos presidenciais. O objetivo desta pesquisa é apresentar, de forma descritiva, os perfis sociais dos economistas nos governos chilenos no período entre 1958 e 2013. Buscaremos demonstrar a relação desses perfis, construídos a partir de pesquisa prosopográfica, com o espectro ideológico do governo. Os economistas no Chile são, em geral, homens que estudaram ou na Universidade Católica do Chile ou na Universidade do Chile, frequentaram os centros de pós-graduação nos Estados Unidos, não fazem parte de uma elite tradicional no Chile e tendem a ser filiados em algum partido político. Há três tipos de trajetórias de carreiras que esses agentes seguem. Percebemos que em administrações onde a política era de orientação de centro-direita e direita houve um predomínio de economistas formados na Universidade Católica do Chile. Em governos de esquerda e centro esquerda, grande parte dos economistas veio da Universidade do Chile. Outro resultado da pesquisa diz respeito à filiação de economistas a partidos políticos. Constatamos que, por um lado, nos governos de centro-esquerda e esquerda há significativa presença de economistas com filiação partidária. Nos governos de direita e centro direita, por outro lado, há presença substancial de economistas sem militância partidária. A conclusão da pesquisa aponta que o perfil dos economistas é diferente conforme a orientação ideológica do governo em que atuam. Palavras-chave: Elite política. Economista dirigente-político. Economistas chilenos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: From the twentieth century, economists began to influence the political decisions in nations. These professionals gradually assumed key positions in decision-making processes of economic planning. To the extent that the presence of these agents in the State increased, economists began to act in the decision making of other policies, such as social policies. Thus, economists have become part of the political elite of the country. In Chile, the presence of economists in government began in the government of Jorge Alessandri in 1958 and strengthened in subsequent governments. This study will examine the profile of "political leader economists," in other words, those who had a short career in the State and assumed high level positions in the government of Chile between 1958 and 2013. Studies on Chilean economists can be divided into four types. The first type addresses the economists' role in government as a political elite. The second one deals with the history of the formation of Chilean technocracy. The third seeks to identify the agents who formed the government of the Concertación. The fourth type examines a specific group of Chilean economists, the Chicago Boys, evaluating the formation of this group or their participation in the dictatorial government. Despite the relevance of these studies, there are no studies on the social profile of these economists and the relationship of these profiles with the political ideology of presidential terms. The aim of this research is to present, in a descriptive way, the social profiles of economists in Chilean governments in the period between 1958 and 2013. We seek to demonstrate the relationship of these profiles, constructed from prosopographical research, with the government's ideological spectrum. Economists in Chile are generally men who have studied or at the Catholic University of Chile and the University of Chile, attended the postgraduate centers in the United States, are not part of a traditional elite in Chile and tend to be affiliated to a political party. There are three types of career paths that these agents follow. We realized that in government where political guidance was center-right and right there was a predominance of economists trained at the Catholic University of Chile. In leftist and center-left ones, most economists came from the University of Chile. Another result of the research is concerned about the membership of economists to political parties. We noted that, on the one hand, in center-leftist and leftist governments there is a significant presence of economists with party affiliation. In center-right and right-wing governments, on the other hand, there is substantial presence of economists with no party activism. The conclusion of the survey indicates that the profile of economists is different according to the ideological orientation of the government in which they operate. Keywords: Political elite, Political leader economists, Chilean economistspt_BR
dc.format.extent92 f : il., tabs., grafs., algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectCiência políticapt_BR
dc.subjectEconomistas no governo - Chilept_BR
dc.subjectEconomistas - Elite Politica - Chilept_BR
dc.subjectTecnocracia - Chilept_BR
dc.subjectEconomistas - Politica governamental - Chilept_BR
dc.titleOs economistas chilenos : o perfil social de uma elite política no período de 1958 a 2013pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples