A importância da escola para os alunos que vivem no campo
Resumo
Todo trabalho de educação, tem que estar voltado exclusivamente para os interesses da comunidade envolvida, na qual a política educacional do Paraná vem possibilitando uma visível e satisfatória mudança no âmbito de minimizar a diversidade no ensino aprendizagem. O desafio é fazer investigação-ação no campo, podendo objetivar o surgimento de novas perspectivas. Buscar inovações sociais e políticas mais significativas, como a luta pela sustentabilidade econômica, os enfrentamentos de natureza estrutural em relação aos projetos governamentais, o que cria mais possibilidades de trabalhar com uma investigação-ação crítica e emancipatória. Quando trabalhamos com investigação-ação, trabalhamos numa espiral autoreflexiva, onde o ciclo está no planejamento, na ação, e na análise dos resultados dessa ação. A investigação-ação pode fornecer um esboço teórico-prático para as transformações educacionais e sociais fazendo-se necessário que todos os envolvidos, reconheçam-se como sujeitos e agentes das mudanças desejadas. Tais transformações educacionais nascerão no campo, resultando como produto do trabalho social estabelecendo contradições de continualidade, pois com o tempo, o espaço se torna complexo e, com a comunicação entre os grupos sociais, o espaço ultrapassa o local, tornando-se universal. Durante muito tempo na história da educação brasileira, os povos do campo foram tratados como sujeitos à margem do processo social – cultural, econômico, educacional e político. Face ao exposto, será apresentado um estudo com estudantes de uma escola publica de Paranaguá, região litorânea do Estado do Paraná, que procurou investigar a partir do olhar dos alunos, qual é o papel da escola em seu cotidiano e através da educação levar o conhecimento cientifico a essas comunidades sem deixar de analisar a concepção de educação no campo na cidade de Paranaguá.
Collections
- Educação do campo [596]