Quantidade de glicogênio decidual e taxa de implantação do blastocisto no útero de ratas portadoras do tumor de Walker 256
Resumo
Resumo : Estudos sobre a influência do câncer na implantação do blastocisto são pouco comuns na literatura mundial. A gestação promove adaptações metabólicas direcionadas para assegurar a implantação, o crescimento e o desenvolvimento satisfatório do embrião. Entretanto, a presença de um tumor provoca um intenso catabolismo no indivíduo, diminuindo as reservas de glicogênio, proteínas e gordura. Os efeitos do crescimento do tumor de Walker 256 em ratas adultas de sétimo e oitavo dias gestacionais, suas conseqüências na quantidade de glicogênio acumulado na decídua e na implantação fetal foram pesquisadas. Três grupos de ratos fêmeas Wistar, provenientes do biotério do Setor de Ciências Biológicas da UFPR, foram divididos: grupo controle (grupo I), grupo tratado com tumor ativo (grupo II) e grupo tratado com tumor inativo (grupo III). As ratas do grupo II foram inoculadas, subcutaneam ente no flanco direito, com uma suspensão de células do tum or de W alker 256 (2 X 107 cel/ml). O grupo controle recebeu salina e o grupo III foi inoculado com células do tumor previamente aquecidas a 60C e portanto, inativadas por desnaturação. As ratas foram postas em gaiolas coletivas com machos. As ratas prenhes eram separadas e acom panhadas durante sete dias, sendo, ao final desse prazo, sacrificadas para coleta do fígado e sítios de implantação. O grupo portador do tumor sofreu um redução no número de embriões, no peso da carcaça e na concentração de glicogênio, em com paração aos grupos I e III. Estes dados sugerem que o nível de glicogênio decidual está ligado ao sucesso da implantação fetal.
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