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dc.contributor.authorPinto, Lauren Machadopt_BR
dc.contributor.otherSilvado, Carlos Eduardo Soarespt_BR
dc.contributor.otherNickel, Renatopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Internapt_BR
dc.date.accessioned2014-09-16T13:03:24Z
dc.date.available2014-09-16T13:03:24Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/36041
dc.description.abstractResumo: A epilepsia traz consequências sobre o cotidiano do sujeito, com interferência no trabalho por fatores ligados também ao ambiente, fatores pessoais e desempenho em atividades. O modelo biopsicossocial em saúde proposto pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) corrobora com esta constatação, uma vez que, estudos têm demonstrado que outros fatores, além da condição de saúde, interferem no trabalho. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a situação de trabalho do paciente com epilepsia; identificar os fatores que facilitam ou prejudicam o trabalho dos pacientes com epilepsia na visão deles mesmos, familiares e empregadores; e classificar as informações apresentadas conforme a linguagem da CIF. Foram avaliados 120 pacientes com epilepsia que já tenham desenvolvido alguma modalidade de trabalho assalariado, divididos em um total de 4 grupos cada qual com 30 pacientes conforme modalidade de tratamento (medicamentoso x cirúrgico) e crises epilépticas (controladas x não controladas). Durante a entrevista aplicou-se um questionário socioeconômico, o inventário de Depressão de Beck e um questionário de metas no trabalho, com atribuição de escores de importância e dificuldade. Em um grupo controle com 30 pacientes sem epilepsia, pareado pelos dados socioeconômicos com o grupo de pacientes com epilepsia, foi aplicado o mesmo questionário, porém sem as perguntas referentes à epilepsia. Foram avaliados 104 familiares destes pacientes com epilepsia para entendimento de como estes avaliam a condição da epilepsia e possibilidade de participação do paciente no trabalho. Entrevistou-se 89 empregadores destes pacientes com epilepsia, com questionamento quanto ao entendimento sobre a epilepsia, interferência no trabalho e legislação. A análise multivariada de dados por regressões múltiplas foi aplicada para identificar a probabilidade de empregabilidade e existência de maiores escores de dificuldades entre grupos de pacientes com epilepsia e grupo controle. Dados de ordem qualitativa foram analisados mediante análise de conteúdo de Bardin e classificação das informações na linguagem da CIF. Pacientes com epilepsia apresentaram queixas no trabalho em todos os domínios da CIF. Identificaram- se maiores escores de dificuldades que grupo controle, sobretudo entre pacientes de grupos de tratamento medicamentos sem controle de crises e do grupo cirúrgico com controle de crises. Resultado semelhante ao compararem-se pacientes em tratamento medicamento com crises e sem crises (p?0,05), com a epilepsia explicando o fenômeno dificuldade em no máximo 32%. Quanto à empregabilidade identificou-se que pacientes em tratamento medicamentoso com crises possuem maiores índices de desemprego que pacientes em tratamento medicamentoso sem crises (p?0,05), com o fenômeno empregabilidade explicando a dificuldade em 11%. Familiares demonstraram superação de diversos aspectos ligados ao estigma da epilepsia, contudo mantém desconhecimento de diversas questões ligadas as causas das crises. Demonstraram considerar que o paciente tem condições de trabalhar e que fatores ligados ao ambiente e a condição de saúde são os principais restritores à participação no trabalho. Empregadores demonstraram também superação de diversos aspectos ligados ao estigma da epilepsia, contudo demonstraram uma postura negativa em relação à participação no trabalho, considerando que a epilepsia interfere no trabalho destes pacientes. Pacientes com epilepsia com crises controladas apresentam índice de empregabilidade semelhante às pessoas sem epilepsia e os sem crise controlada apresentaram menores índices de empregabilidade que as pessoas sem epilepsia. Pacientes com epilepsia apresentam maiores dificuldades no trabalho que o grupo controle, com exceção de pacientes em tratamento medicamentoso com crises controladas. Familiares e empregadores apresentaram relatos variados quanto a compreensão e a possibilidade da pessoa com epilepsia trabalhar. O modelo biopsicossocial da CIF mostrou-se viável para estruturação de novos estudos sobre a trabalho das pessoas com epilepsia e para o desenvolvimento políticas públicas e intervenções que contemplem o diagnóstico situacional do sujeito com epilepsia e a sua relação com o trabalho. Palavras - chave: epilepsia; trabalho; Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); família; empregador.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.subjectEpilepsiapt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúdept_BR
dc.titleA visão do paciente, do familiar e do empregador sobre o trabalho da pessoa com epilepsia de difícil controle.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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