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dc.contributor.authorSuplicy, Henrique de Lacerdapt_BR
dc.contributor.otherRadominski, Rosana Bento, 1954-pt_BR
dc.contributor.otherBoguszewski, Cesar Luizpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Internapt_BR
dc.date.accessioned2014-09-16T12:53:55Z
dc.date.available2014-09-16T12:53:55Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35889
dc.description.abstractResumo: A obesidade está associada a várias comorbidades e redução na expectativa de vida. Tem sido demonstrado que a perda de peso melhora as alterações metabólicas e o risco de doenças cardiovasculares e câncer em pessoas obesas. Mudanças no estilo de vida são fundamentais na abordagem terapêutica da obesidade, porém estas medidas nem sempre tem sucesso e geralmente estão associadas com a recuperação do peso perdido. A maioria das drogas antiobesidade tem ação central, e seus mecanismos de ação envolvem circuitos cerebrais que controlam a ingestão de alimentos e o gasto energético. O medo de eventos adversos e de abuso com as drogas antiobesidade, tem dificultado ou limitado o seu uso na maioria dos países. Este é o primeiro estudo que compara cinco drogas de ação central no tratamento da obesidade. Foi um estudo randomizado, simples-cego, controlado por placebo feito em uma única instituição acadêmica. Um total de 174 mulheres obesas na pré-menopausa receberam randomicamente doses diárias de dietilpropiona (DEP) 75mg (n = 28), femproporex (FEM) 25mg (n = 29), mazindol (MZD) 2mg (n = 29), fluoxetina (FXT) 20mg (n = 29), sibutramina (SIB) 15mg (n = 30) ou placebo (PCB) (n = 29), durante 52 semanas. As pacientes foram orientadas a fazer uma dieta hipocalórica balanceada, com um déficit energético diário de 800Kcal e pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Os objetivos primários do estudo eram a mudança no peso corporal e a porcentagem de mulheres que atingiram pelo menos 5% de perda de peso na semana 52, na população &quot;intention to treat”. Outros parâmetros avaliados foram medidas antropométricas, segurança, alterações metabólicas e cardiovasculares. A perda de peso foi maior que o grupo PCB (-3,1 ± 4,3kg), com DEP (-10,0 ± 6,4kg; p < 0,001), SIB (-9,5 ± 5,9kg); p < 0,001), FEM (-7,8 ± 6,9kg; p < 0,01) e MZD (-7,4 ± 4,9kg; p < 0,01) mas não com FXT (-2,5 ± 4,1kg). Dez (33,3%) mulheres perderam 5% do seu peso inicial com PCB, comparado com 20 (71,4%; p < 0,001) com DEP, 20 (69,0%; p < 0,02) com FEM, 21 (72,4%; p < 0,01) com MZD, 22 (73,3%; p < 0,001) com SIB e 10 (35,5%) com FXT. Todos os grupos tratados com medicamentos, tiveram mais eventos adversos quando comparados com o PCB (p < 0,001). Constipação foi mais prevalente com DEP, SIB e MZD (p < 0,01); ansiedade foi mais prevalente com DEP (p = 0,01); e irritabilidade ocorreu mais frequentemente com DEP e FEM (p = 0,02). Melhoras significativas nos escores de depressão e ansiedade, episódios de comer compulsivo e qualidade de vida se correlacionaram com a perda de peso. Em conclusão, as drogas de ação central DEP, FEM, MZD e SIB foram mais efetivas do que o PCB em promover perda de peso em mulheres obesas na pré-menopausa, com uma satisfatória relação benefício-risco.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectDepressores do apetitept_BR
dc.subjectEstudo Comparativopt_BR
dc.titleEstudo comparativo de cinco drogas de ação central no tratamento da obesidadept_BR
dc.typeTesept_BR


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