Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSilva, Jackson Gois dapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Exatas. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemáticapt_BR
dc.creatorLara, Moisés da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2024-04-08T12:38:50Z
dc.date.available2024-04-08T12:38:50Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/35480
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Jackson Gois da Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática. Defesa: Curitiba, 25/02/2014pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Neste trabalho nós realizamos um estudo das analogias e metáforas utilizadas na disciplina de Química do Ensino Médio, iniciando pela abordagem do contexto em que têm se desenvolvido as pesquisas sobre o uso dessas relações analógicas, o qual apresenta diversas metodologias que buscam potencializar o seu uso como facilitadoras da aprendizagem. Dentre estas, nós destacamos a Teaching With Analogies (TWA), a Metodologia de Ensino Com Analogias (MECA) e o Modelo Didático Analógico (MDA), bem como as principais concepções de ensino e aprendizagem que influenciaram estas pesquisas, como o Modelo de Mudança Conceitual, a Teoria dos Modelos Mentais e a epistemologia bachelardiana. Constatamos que não há uma definição consensual para as relações analógicas tampouco, em relação aos objetivos, potencialidades ou problemas relativos ao seu uso no Ensino de Ciências. Assim, nós buscamos um novo direcionamento para compreendê-las a partir de uma concepção de aprendizagem sob uma perspectiva da linguagem fundamentada nas concepções bakhtinianas e wittgensteinianas. Dessa forma, nós elaboramos uma sequência didática para o estudo da Classificação e das Propriedades Periódicas, a qual foi realizada a partir de fragmentos de textos literários, um artigo científico e livros didáticos de química que usam as relações analógicas como recurso didático. Essas atividades foram desenvolvidas com estudantes do Ensino Médio, em um colégio pertencente a uma rede particular de ensino na cidade de Curitiba. A execução das atividades ocorreu ao longo de um bimestre durante o qual realizamos diversas gravações em áudio e vídeo, bem como, fotocopiamos as atividades escritas, as quais foram utilizadas na constituição dos dados desta pesquisa, cuja análise se deu em duas etapas, sendo que a primeira buscou identificar, como as relações analógicas são apresentadas aos estudantes e, se são tomados os devidos cuidados para facilitar o entendimento e evitar compreensões inadequadas. Na segunda etapa, nós desenvolvemos categorias de análise fundamentadas no estudo da linguagem, para investigar como os estudantes utilizam as relações analógicas e qual a importância destas para o seu aprendizado, confrontando esses resultados com os da primeira etapa. Assim, constatamos que quando se dá uma maior atenção à linguagem, permitindo que os estudantes interajam e se expressem mais sobre os conteúdos estudados, sobretudo oralmente, o temor bachelardiano de que as analogias e metáforas substituam o conhecimento não se concretiza, porque à medida que os estudantes compreendem melhor os significados daquilo que é estudado, eles abandonam gradativamente o uso das relações analógicas e passam a utilizar um discurso mais próximo da linguagem científica. Portanto, concluímos que o uso das relações analógicas nas condições aqui apresentadas favoreceu o aprendizado e, que os problemas apontados por diversas pesquisas da área se devem principalmente às características da linguagem que não sendo lógica nem objetiva, torna a elaboração de significados dependente do contexto no qual é utilizada. Tais constatações sugerem uma nova perspectiva para o estudo das relações analógicas com potencial para a produção de resultados práticos a serem aplicados no Ensino de Ciências.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In this work we perform a study of analogies and metaphors used in the discipline of chemistry in high school, starting in the point of the actual research context on the use of these analogical relations, which presents several methodologies that seek to strengthen their use as facilitators of learning. Among these, we highlight the Teaching With Analogies (TWA), Methodology of Teaching With Analogies (MECA) and Analogue Model Guided (MDA) as well as the main conceptions of teaching and learning that influenced these researches, such as the Model of Conceptual Change, Theory of Mental Models and Bachelard epistemology. We note that there is no agreed definition for analogical relations or in relation to the objectives, potential or problems regarding its use in the teaching of science. Thus, we seek a new direction to understand them from a conception of learning from a perspective grounded in the Bakhtinian conceptions and Wittgensteinian language. Thus, we elaborate a didactic sequence for the study of the Periodic Classification and Properties, which was made from fragments of literary texts, a scientific paper and chemistry textbooks that use the analog relationships as a teaching resource. These activities were conducted with high school students in a school belonging to a private school in the city of Curitiba. Execution of the activities occurred over a two month period during which we conducted several audio recordings and video, as well as we made photocopies of written activities, which were used to build up the research data, whose analysis was performed in two stages; the first aimed to identify, as the analogical relations are presented to students, and if proper care is taken to facilitate understanding and avoid inadequate understandings. In the second step, we developed categories of analysis based on the study of language, to investigate how students utilize the analog relationships and the importance of these to their learning, comparing the results with those of the first stage. Thus, we found out that when given greater attention to language, allowing students to interact and express themselves more about the contents studied, especially orally, the Bachelardian fear that analogies and metaphors would replace the knowledge does not happen, because as students better understand the meaning of what is studied, they gradually abandon the use of analogical relations and channel closer discourse of scientific language. Therefore, we conclude that the use of analogical relations on conditions presented here favored the learning and the problems pointed out by several research areas are mainly due to the characteristics of the language, which by not being logical or objective, makes the development of meanings dependent of the context in which it is used. These findings suggest a new perspective to the study of analogical relations with the potential to produce practical application in the teaching of science results.pt_BR
dc.format.extent227f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectQuímica - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectMetodos de ensinopt_BR
dc.subjectAnalogiapt_BR
dc.subjectMatemáticapt_BR
dc.titleElaboração de significados com analogias em atividades na sala de aula de químicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples