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dc.contributor.authorGomes, Josilene Danusapt_BR
dc.contributor.otherLima, Marcelo Ricardo de, 1968-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solopt_BR
dc.date.accessioned2014-07-30T16:50:17Z
dc.date.available2014-07-30T16:50:17Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35314
dc.description.abstractResumo: A valorização do saber e conhecimento e da participação local ganham força diante do desafio de construir novas relações entre população e ambiente, necessitando que as inovações técnicas se ajustem às características peculiares dos agricultores. Vindo nesta linha a Educação em Solos tem buscado objetivos como: Sensibilizar as pessoas, Ampliar o conhecimento sobre o solo, desenvolver a conscientização e popularizar o conhecimento cientifico sobre o solo. Diante das diversidades do meio rural, tanto econômico, como social e também cultural, percebe-se variadas reações contraproducentes com relação à inserção de projetos que buscam promover algum tipo de incentivo.O construtivismo é uma concepção interacionista do conhecimento, que reconhece a aprendizagem, como resultado da interação do sujeito com todas as suas características hereditárias, com o meio, com todos os seus condicionantes sociais e culturais.Em razão disto, objetivou-se realizar um estudo sobre a educação de agricultores familiares da comunidade Ouro Fino. Para alcançar este objetivo o presente trabalho foi divido em dois artigos: 1) A Adoção Tecnológica e sua Relação com a Tipologia de Agricultores Familiares da Comunidade Ouro Fino no Município de Tunas do Paraná - PR. 2) Avaliação Crítica do Planejamento, Execução, e do Material Didático Utilizado em Oficinas de Conservação de Solo Realizadas com agricultores em Tunas do Paraná (Pr). O primeiro artigo foi utilizada a pesquisa qualitativa que visa a constituição dos sujeitos da pesquisa,ressaltando que a preocupação primeira na abordagem qualitativa não é generalizar, mas aprofundam a "compreensão de um grupo social" ou, por exemplo, de "uma representação". Com isso o presente trabalho teve por objetivo avaliar: a) se as oficinas realizadas pela ITCP junto aos agricultores tiveram eficiência; b) como os agricultores avaliam atualmente o trabalho realizado em 2008; c) o que mudou nas suas observações e práticas sobre o solo e; d) se as diferentes tipologias de agricultores da comunidade Ouro Fino interferiram na opção da adoção ou não das práticas propostas pelas oficinas. Como resultados foram constatados três diferentes grupos (tipologias) muitas vezes com visões diferentes dentro do mesmo grupo. O grupo 2 foi o que mais se destacou dentre os três, com relação a mudanças na visão e na aplicação das novas práticas que foram apresentadas nas oficinas. De forma geral todos os agricultores avaliaram de forma positiva o trabalho que foi realizado pela equipe da ITCP em 2008, tanto é que até hoje solicita sua assessoria. Também de forma geral os agricultores se mostram mais observadores em relação à preservação do solo, mas não significa que suas práticas mudaram, a maioria continua utilizando às práticas anteriores as oficinas. Também ficou evidenciado que a tipologia dos agricultores tem influência na tomada de decisão, alem é claro as inter-relações entre os agricultores, pois também ficou evidenciado que estas relações são muito fortes dentro da comunidade. No segundo artigo teve como objetivo identificar e descrever criticamente o planejamento, o material didático e a execução das oficinas relacionadas ao manejo e conservação do solo que foram realizadas pela equipe da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no ano de 2008. A técnica utilizada foi a leitura de todo o material utilizado para a realização das oficinas, pontuando as linguagens utilizadas e questionando se as mesmas estavam adequadas para aquele grupo que participou das oficinas. Os resultados demonstraram que o planejamento, o material didático e as execuções ficaram diferentes do que foi pensado na teoria. Conclui-se que as oficinas acabaram tendo pouca influência na hora do agricultor tomar a decisão de fazer as mudanças propostas pela equipe, pois se os agricultores não compreenderam o que foi passado, e os mesmos não mudariam o que já conhecem por algo que para eles é desconhecido.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.titleEducação de agricultores familiarespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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