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dc.contributor.authorMagalhães, Sabrina de Sousapt_BR
dc.contributor.otherHamdan, Amer Cavalheiropt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.date.accessioned2020-03-05T13:29:04Z
dc.date.available2020-03-05T13:29:04Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/33965
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Amer Cavalheiro Hamdanpt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 25/10/2013pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionLinha de pesquisa: Avaliação e reabilitação neuropsicológicapt_BR
dc.description.abstractResumo: Controle inibitório representa a habilidade de controlar atenção, comportamento, pensamento e/ou emoção de modo a sobrepor intensa predisposição interna ou estímulo externo saliente e agir de modo mais apropriado ou adaptado. Pesquisas recentes indicam que o construto inibição pode ser fracionado em processos distintos e possivelmente interdependentes. O objetivo principal da pesquisa foi avaliar a composição e organização do fracionamento do controle inibitório, através de modelo publicado na literatura, em amostra de adultos jovens e idosos, assim como avaliar o efeito mediador da velocidade de processamento e ansiedade sobre a relação entre envelhecimento e inibição. O modelo de organização do controle inibitório é composto pelos fatores de Recuperação Estratégica (Fator 1); Atenção Seletiva (Fator 2); e Alternância (Fator 3). Foram avaliados 206 pessoas saudáveis, divididas em dois grupos conforme critério idade, no Grupo 1 foram 104 jovens (idade média 25.82 ± 5.75 anos) e Grupo 2, com 102 adultos e idosos (idade média 57.91 ± 9.85 anos), de ambos os sexos e de alta escolaridade. Os instrumentos utilizados para representar o Fator 1 foram Geração Aleatória de Números, Fluência Verbal Fonológica (letras F, A e S) e Semântica (animais e frutas) e teste Hayling; para o Fator 2 foram teste de Stroop, Teste dos 5 Dígitos (5D) e teste d2; e para o Fator 3 foram Teste de Mais ou Menos, Teste das Trilhas e índice de alternância do 5D. Além da escala IDATE-T para estimação do traço de ansiedade. Os resultados indicaram que houve diferença significativa entre os grupos em todas as medidas inibitórias, com jovens apresentando melhor desempenho e maior sintomatologia de ansiedade. Análise fatorial confirmatória corroborou o modelo de 3 fatores para o Grupo 1, com bons índices de ajuste, e para o Grupo 2 apresentou suporte para modelo de 2 fatores, formado por Recuperação Estratégica e Controle de Interferências (resultado da junção entre os Fatores 2 e 3). Ambos os modelos foram mais robustos quando comparados a modelos alternativos e mais simples com menor número de parâmetros livres. Não foi possível avaliar o papel mediador da velocidade de processamento devido às altas correlações com as variáveis cognitivas. Já a ansiedade mediou entre 23 a 30% da interação entre idade e os fatores de controle inibitório para a amostra idosa, com relação negativa com os índices cognitivos. Portanto, inibição deve ser compreendida como um construto fracionado, no qual habilidades distintas compartilham processos subjacentes comuns. É sensível ao envelhecimento e as relações entre os processos que a compõem se alteram para padrões menos diferenciados de organização e desempenho, indicadores de possível dediferenciação da função com o aumento da idade. Além disso, pessoas idosas apresentam sintomatologia subclínica de ansiedade com maior prejuízo cognitivo. Referir-se à inibição como uma função única (geralmente relacionada à inibição de respostas motoras prepotentes) é subestimar sua complexidade e incorrer em risco de simplificação prejudicial. Reforça-se a necessidade do consenso taxonômico e conceitual nos estudos sobre controle inibitório.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Inhibitory control represents the ability to control attention, behavior, thought and/or emotion, with the purpose to overcome high internal predisposition or salient external stimulus and act in a more appropriate or adaptive manner. Recent investigations show that this construct can be fractioned in distinct, but possible interdependent processes. Our principal aim was to assess the organization and composition of the fractionation of inhibitory control, with a model described in literature, in a sample of young adults and elders, and also to evaluate the mediator effect of processing-speed and anxiety on the interaction between aging and inhibition. The organization of the inhibitory control model resides in three factors, Strategic Retrieval (Factor 1); Selective Attention (Factor 2); and Shifting (Factor 3). Two hundred and six healthy adults and elders engaged in the research and they were divided into two groups based on age; in Group 1 were 104 young adults (mean age 25.82 ± 5.75 years old) and for the Group 2, were 102 middle age adults and elders (mean age 57.91 ± 9.85 years), from both sex and high educational status. The materials to assess the factor were: (a) Factor 1, Random Number Generation, Semantic Fluency Task (animals and fruits) and Phonological Fluency Task (letters F, A, S), Hayling test; (b) Factor 2, Stroop color test, 5 Digits Test (5D), and the d2 Target Detection Task; and (c) Factor 3, Plus-minus Task, the Trail Making Test, and the shifting index of 5D. And was also used the STAI to estimate anxiety trait. The results indicated that the young group outperformed the elderly group in all the inhibitory indices and also had more anxiety symptoms. The confirmatory factor analysis support the three factor model for Group 1, with good fit index, and for Group 2 endorsed a two factor solution, with Strategic Retrieval and Interferences Control factors (the last one resulted from the junction of Factors 2 and 3). Both models were stronger then alternative and nested models, with less free parameters. It was not possible to evaluate the mediate effect of processing-speed due to high correlations with the cognitive variables. The anxiety mediated 23 to 30% of the interaction between age and inhibitory control factors to the elderly group, and had negative correlation with cognitive outcomes. Therefore, inhibition must be recognized as a fractioned construct, in which distinct abilities shares the same underlying process. It is sensitive to aging, and the relations among the subjacent process alters to less differentiated levels of organizations and performance, giving possible evidence for the dedifferentiation account in advanced age. In addition, elder people show more subclinical symptoms of anxiety with more cognitive impairment. If one considerer the inhibition a single function (mostly related to inhibition of prepotent motor response), there is a risk to underestimate its complexity and also to harmful simplification. We endorsed the need to reach a taxonomic and conceptual consensus in the field of inhibitory control.pt_BR
dc.format.extent127f : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDissertações - Psicologiapt_BR
dc.subjectEnvelhecimento - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectInibiçãopt_BR
dc.subjectIdosos - Psicologiapt_BR
dc.subjectAnalise fatorialpt_BR
dc.subjectAnsiedadept_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.titleEstrutura fatorial do controle inibitório no envelhecimento : comparação entre amostras de adultos e idosospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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