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dc.contributor.advisorBoeger, Walter A., 1957-pt_BR
dc.contributor.authorCottens, Kelly Ferreirapt_BR
dc.contributor.otherOrtrensky Neto, Antoniopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.date.accessioned2022-08-30T19:20:04Z
dc.date.available2022-08-30T19:20:04Z
dc.date.issued2005pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32598
dc.descriptionOrientador: Walter Antonio Pereira Boegerpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Antonio Ortrensky Netopt_BR
dc.descriptionMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Curso de Graduaçao em Ciencias Biológicaspt_BR
dc.description.abstractResumo : A exploração excessiva e não planejada de recursos naturais pode tornar atividades econômicas inviáveis. Nas últimas décadas a espécie Ucides cordatus, também conhecida como "caranguejo do mangue" ou "uçá", vem apresentando uma redução no tamanho médio dos indivíduos e das populações. Com o objetivo de desenvolver técnicas auxiliares na preservação da espécie, o Grupo Integrado de Aqüicultura e Meio Ambiente - GIA, da Universidade Federal do Paraná, executa um projeto de produção de larvas em laboratório para repovoamento de manguezais no estado do Paraná. Durante os meses de dezembro de 2004 a março de 2005, foram realizados cultivos em larga escala de larvas de U. cordatus. Esta espécie pode apresentar cinco ou seis estádios de zoéa, mais uma fase de megalopa. Estádios iniciais do desenvolvimento de U. cordatus, fazem parte do meroplãncton e é na fase de megalopa que ocorre o retorno ao hábitat parenta!. As investigações acerca dos efeitos da salinidade no metabolismo larval, contaram com dois tipos de experimentos: Para determinar os valores de salinidade letal e crítica para as larvas de U. cordatus, foram realizados testes agudos. Estes testes quantificaram a mortalidade larval após o choque salino, que consistiu na transferência direta das larvas, cultivadas em salinidade 26, para as salinidades a serem testadas. Os testes para avaliar o fototropismo, utilizaram uma estrutura especificamente desenvolvida para o experimento, que permitia a contagem do número de larvas que se deslocavam, verticalmente, na direção de uma fonte luminosa. A salinidade máxima testada foi de 35 e o intervalo de diluição fixado em 5, assim, as salinidades testadas foram de 35,30,25,20, 15, 10, 5 e O. Nos testes agudos, o choque salino a O, 5 e 10 comprometeu a capacidade de deslocamento das larvas e foi mais letal para as fases iniciais. Conseqüentemente, o fototropismo não ocorre em salinidades inferiores a 10. As fases zoéa 1 e megalopa são mais resistentes à variação de salinidade. Este fato parece estar relacionado ao complexo mecanismo de dispersão larval, observado em diversas espécies de crustáceos cujos adultos habitam regiões de estuário. A resposta ao estimulo luminoso é mais acentuada no estádio zoéa 1, as fases superiores do desenvolvimento (zoéa 6 e megalopa), apresentam menor atração pela luz. O hábito planctônico das larvas zoéas, justifica a atração pela luz (fototropismo positivo), a ocorrência do plâncton depende da intensidade luminosa e portanto restringe-se à camada sub-superficial de águas oceânicas, com maior produtividade primária. A migração vertical pode determinar o sentido do deslocamento larval pois, durante as marés, o sentido do fluxo de água na superfície e fundo podem ser opostos. Nesses casos, a fototaxia positiva colabora para que as larvas sejam rapidamente exportadas do estuário e, a preferência por maiores profundidades, possibilita a reinvasão e o posterior assentamento aproveitando o fluxo da água durante os eventos de maré. As salinidades mais favoráveis para o desenvolvimento larval das fases iniciais do caranguejo uçá, são aquelas iguais ou superiores a 30. A manutenção dos estádios de zoéa 6 e megalopa, em tanques de cultivo que simulam condições planctônicas, deve ser evitada. A liberação das larvas cultivadas na área escolhida para o repovoamento, deverá ser feita na fase de zoéa 6 tardia e megalopa recém mudadapt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectUcides cordatuspt_BR
dc.titleEfeitos da salinidade sobre a sobrevivencia e sobre o desenvolvimento das larvas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) cultivadas em laboratóriopt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


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