Relações do consumo alimentar residual com perfil hematológico, estresse e comportamento ingestivo em Bovinos Purunã
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Data
2012Autor
Stieven, Isabel Cristina Bonometti
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Resumo: A eficiência alimentar é uma das características mais importantes em animais de produção. O consumo alimentar residual (CAR) foi desenvolvido em 1963, porém começou a ser utilizado somente na década de 90 para identificar e selecionar animais mais eficientes. O CAR é afetado por todo metabolismo do animal e, por isso, correlações com metabólitos e características de comportamento têm sido pesquisadas para melhor explicação da eficiência alimentar. Foram identificados cinco principais fatores que explicam a variação do CAR: ingestão e digestão de alimentos, metabolismo (anabolismo e catabolismo associados com a variação na composição corporal), atividade e termorregulação. O estresse e o metabolismo explicam 37% da variação no CAR, enquanto padrões de alimentação e digestibilidade explicam 12%. Concentrações séricas de cortisol já foram relacionadas negativamente com a eficiência alimentar. O comportamento ingestivo está diretamente associado à quantidade de alimento que o animal ingere, diferindo em animais mais ou menos eficientes. Processos responsáveis por mais de 25% da variação da eficiência alimentar ainda não foram explicados. Esclarecer as fontes de variação e identificar animais eficientes são objetivos importantes para a produção de bovinos de corte atualmente. O estudo e a revisão sobre a eficiência alimentar de bovinos e a sua correlação com estresse e comportamento ingestivo é o objetivo deste trabalho. Abstract: Feed efficiency is one of the most important traits in animal production. Residual feed intake (RFI) was developed in 1963, but only in the 90’s it started to be used to identify and select efficient animals. RFI is affected by the whole animal metabolism and therefore correlations with metabolic and behavioral characteristics have been researched for better feed efficiency explanation. Five major factors were identified that explain RFI variation: feed ingestion, feed digestion, metabolism (anabolism and catabolism associated with body composition), activity and thermoregulation. Stress and metabolism explain 37% of RFI variation, while feeding patterns and digestibility explain 12%. Cortisol levels have been negatively related to feed efficiency. Feeding behavior is directly related to feed ingested quantity, which differs in efficient or inefficient animals. Processes responsible for more than 25% of feed efficiency variation have not been explained. Clarifying variation sources and identifying efficient animals are the most important goals for beef cattle production nowadays. Cattle feed efficiency study and review correlated with stress and feeding behavior is the aim of this study.
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