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dc.contributor.authorMadi, Ana Paula Lang Martinspt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologia e Conservaçaopt_BR
dc.contributor.otherBoeger, Maria Regina Torrespt_BR
dc.contributor.otherReissmann, Carlos Brunopt_BR
dc.date.accessioned2013-10-15T13:10:36Z
dc.date.available2013-10-15T13:10:36Z
dc.date.issued2013-10-15
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/32421
dc.description.abstractResumo: Os manguezais são ecossistemas costeiros de transição entre ambientes marinhos e terrestres. Sua vegetação apresenta adaptações específicas às quais permitem o desenvolvimento em um ambiente com alta salinidade, periodicamente inundado pela maré, baixa oxigenação e solo lodoso. Comparados a ambientes terrestres são simples em sua arquitetura arbórea. No entanto, apresentam alta complexidade em função da interação com vários fatores abióticos (edáficos como anoxia e salinidade variável), bióticos (organismos) e antrópicos (poluição e exploração) que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais. Nesse contexto, pode-se esperar que a estrutura e desenvolvimento dos manguezais do Estado do Paraná apresentem parâmetros fitossociológicos e químicos distintos em função das condições edáficas. O objetivo geral do estudo foi avaliar comparativamente dois manguezais do litoral do Paraná, nos municípios de Antonina e Guaratuba. Fez parte dessa avaliação, o levantamento fitossociológico, a análise físico-química do solo e das plantas dos manguezais estudados. Tanto para o componente arbóreo como para a regeneração natural foram identificadas as seguintes espécies: Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke, Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. e Rhizophora mangle L. As análises do solo mostraram que o teor de carbono é o atributo principal que diferencia os manguezais. As três espécies apresentaram concentrações foliares de macronutrientes e sódio distintas, mostrando, dessa forma, a absorção seletiva, ainda que compartilhando o mesmo solo. A eficiência do uso de nutrientes também diferiu, sugerindo que as espécies estudadas apresentam estratégias diferenciadas quanto ao acúmulo e utilização dos nutrientes. De forma geral, em ordem crescente de eficiência de uso dos nutrientes, tem-se L. racemosa > R. mangle > A. shaueriana. Considerando o grande número de variáveis investigadas foram observados um número baixo de correlação significativas. Apenas quatro correlações foram observadas para Mn, Zn e Cu em ambos os compartimentos, solo e planta. Estes resultados sugerem que o número baixo de correlações significativas encontradas deve-se a fatores abióticos, mecanismos de inibição aos elementos que ocorrem nas plantas e a imobilização e/ ou adsorção desses metais pelo solo. Dessa forma, esse estudo demonstrou que na análise fitossociológica das áreas, os fatores locais, mais especificamente o tipo de solo e salinidade intersticial da água, foram determinantes na distinção das áreas estudadas. Em relação à composição química das espécies vegetais, no entanto, as diferenças das características no solo não foram suficientes para alterar o perfil nutricional das espécies, sugerindo absorção seletiva dos nutrientes pelos indivíduos das espécies de mangue.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectEcologia dos manguezaispt_BR
dc.subjectSolospt_BR
dc.titleEstrutura vegetal, status nutricional do componente arbóreo e do solo dos manguezais do Sul do Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR


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