Mostrar registro simples

dc.contributor.authorZaboti, Marcio Alessandropt_BR
dc.contributor.otherEva, Luiz Antonio Alvespt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.date.accessioned2020-04-30T21:40:36Z
dc.date.available2020-04-30T21:40:36Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32118
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Luiz Antônio Alves Evapt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 05/07/2013pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 105-108pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentraçao: Filosofiapt_BR
dc.description.abstractResumo: Nas Quartas Objeções, Arnauld acusa Descartes de ter incorrido num círculo nas Meditações. Tradicionalmente conhecida como o "problema do círculo cartesiano", essa objeção foi formulada por Arnauld nos seguintes termos: "Resta-me um único escrúpulo que é o de saber como [Descartes] pode se defender de não ter cometido um círculo quando diz que somente estamos certos de que as coisas que concebemos clara e distintamente são verdadeiras porque Deus é ou existe. Pois só podemos estar certos de que Deus é porque concebemos isso muito clara e distintamente; conseqüentemente, antes de estarmos certos da existência de Deus, devemos estar certos de que todas as coisas que concebemos clara e distintamente são todas verdadeiras" (AT IX: 166). Descartes respondeu a Arnauld dizendo que a solução para esta objeção já teria sido apresentada nas Segundas Respostas, onde ele havia feito "uma distinção entre as coisas que efetivamente concebemos muito claramente e aquelas que lembramos ter concebido muito claramente numa ocasião anterior" (AT IX: 189-190). Porém, essa resposta não é imediatamente clara. Ela parece inconsistente com várias das afirmações de Descartes nas Meditações e com o seu propósito geral de estabelecer uma certeza absoluta no âmbito do conhecimento, suscitando problemas para os quais o filósofo não oferece uma resposta explícita. Contemporaneamente, vários e renomados comentadores da filosofia cartesiana trataram do problema do círculo e da questão sobre como interpretar a resposta de Descartes a ele. Nosso objetivo aqui será o de retomar esse debate e considerar algumas das principais linhas de interpretação que vêem se tornando paradigmáticas na extensa bibliografia sobre o círculo, buscando algum esclarecimento do sentido em que a resposta de Descartes poderia ser entendida. Como veremos, apesar de avançarem em muito a compreensão da solução oferecida por Descartes, essas estratégias de interpretação enfrentam diversas dificuldades que acabam comprometendo-as. De modo que os problemas suscitados pela resposta de Descartes à objeção do círculo aparentemente permanecem sem uma solução definitiva e como potencialmente prejudiciais para o projeto das Meditações.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the Fourth Objections, Arnauld accuses Descartes of having committed a circle in the Meditations. Traditionally called as "the problem of the Cartesian circle", this objection was formulated by Arnauld as follows: "I have one further worry, namely how [Descartes] avoids reasoning in a circle when he says that we are sure that what we clearly and distinctly perceive is true only because God exists. But we can be sure that God exists only because we clearly and distinctly perceive this. Hence, before we can be sure that God exists, we ought to be able to be sure that whatever we perceive clearly and distinctly is true"(AT IX: 166). Descartes replied to Arnauld that the solution to the objection had already been presented in the Second Replies, where he had made "a distinction between what we in fact perceive clearly and what we remember having perceived clearly on a previous occasion (AT IX: 189-190). However, this answer is not immediately clear. It seems inconsistent with several of Descartes's claims in the Meditations and with its general purpose of establishing an absolute certainty on knowledge, giving rise to problems for which the philosopher does not offer an explicit answer. Contemporaneously, several and prominent scholars of Cartesian philosophy have been dealing with the problem of the circle and the question of how to interpret Descartes's answer to it. Our goal here is to take part on this debate and consider some of the main lines of interpretation that have increasingly become paradigmatic in the vast literature on the circle, thus envisaging some clarification of the sense in which Descartes's answer could be understood. As we shall see, despite of improving the comprehension of Descartes's solution to the circle, those strategies of interpretation are undermined by many internal difficulties. Thus, the issues raised by Descartes's answer to the circle seem to remain without a conclusive solution and as potentially damaging to the project of the Meditations.pt_BR
dc.format.extent108f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDescartes, René, 1596-1650 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectDissertações - Filosofiapt_BR
dc.subjectFilosofia francesapt_BR
dc.subjectMeditaçõespt_BR
dc.subjectDualismopt_BR
dc.subjectObjeções (Prova)pt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleO problema do círculo cartesianopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples