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dc.contributor.authorBassani, Taysa Bervianpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Farmacologiapt_BR
dc.contributor.otherVital, Maria Aparecida Barbato Frazão, 1964-pt_BR
dc.date.accessioned2013-09-03T12:37:45Z
dc.date.available2013-09-03T12:37:45Z
dc.date.issued2013-09-03
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/31908
dc.description.abstractResumo: A Doença de Parkinson (DP) que afeta 1-2% da população acima de 65 anos, é a doença neurodegenerativa mais frequente depois da Doença de Alzheimer. Patologicamente, a DP é caracterizada pela morte lenta e progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra parte compacta (SNpc) e pelo acúmulo citoplasmático de agregados proteicos denominados corpos de Lewy. Estas alterações patológicas levam a um quadro clínico caracterizado por muitos sinais motores típicos como tremor em repouso, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural. Apesar da etiologia da DP ser ainda desconhecida, vários fatores de risco ambientais têm sido implicados no seu desenvolvimento, incluindo a exposição ocupacional a pesticidas como a rotenona. A exposição experimental à rotenona em roedores reproduz muitas das características patológicas e comportamentais da DP e, por isso, vem sendo usada como modelo animal da doença. Até o momento, não há cura para a DP, sendo que os tratamentos disponíveis somente oferecem alívio sintomático sem, no entanto, evitar o progresso da neurodegeneração. Dessa forma, torna-se necessário pesquisar terapias neuroprotetoras capazes de modificar o curso desta doença do sistema nervoso central (SNC). A melatonina, um neuro-hormônio produzido e secretado pela glândula pineal, apresenta inúmeras funções fisiológicas importantes e vem sendo extensamente estudada devido ao seu potencial neuroprotetor. De fato, muitos estudos relatam que a melatonina protege os neurônios dopaminérgicos em modelos animais da DP. Porém, há também alguns relatos conflitantes que sugerem que a melatonina não é neuroprotetora e pode até mesmo exacerbar a degeneração neuronal e os sintomas da DP. O presente estudo investigou os efeitos do tratamento prolongado com melatonina em ratos previamente expostos à rotenona. Em nosso protocolo experimental, os animais foram tratados por 10 dias com rotenona (2,5 mg/kg) ou veículo por via intraperitoneal (i.p.) e, 24 horas depois, foram tratados com melatonina (10 mg/kg) ou veículo por via i.p. durante 28 dias. Um dia após a última exposição à rotenona, nós observamos que os animais apresentavam hipolocomoção no teste de campo aberto, a qual foi espontaneamente revertida até a última avaliação motora. No último dia experimental, a rotenona também mostrou comportamento tipodepressivo no teste de natação forçada, diminuição de dopamina (DA) estriatal e reduziu a imunoreatividade à tirosina hidroxilase (TH) na SNpc. Nós verificamos que o tratamento prolongado com melatonina após a lesão dopaminérgica não alterou a função motora dos animais, produziu efeito tipoantidepressivo, restabeleceu os níveis de DA estriatal e parcialmente restabeleceu a imunoreatividade à TH dos neurônios nigrais. Em conjunto, esses resultados indicam que a melatonina apresenta efeitos neuroprotetor e antidepressivo no modelo de rotenona da DP.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.subjectParkinson, Doença dept_BR
dc.subjectMelatoninapt_BR
dc.subjectAntidepressivospt_BR
dc.titleEfeitos neuroprotetor e tipo-antidepressivo da melatonina em modelo animal de doença de Parkinson induzido por rotenona em ratos.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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