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dc.contributor.authorMatoso, Joelson Obregãopt_BR
dc.contributor.otherAbib, Gustavopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduaçao em Administraçãopt_BR
dc.date.accessioned2013-11-27T16:55:25Z
dc.date.available2013-11-27T16:55:25Z
dc.date.issued2013-11-27
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/30641
dc.description.abstractResumo: Compreender como algumas empresas superam outras em termos de desempenho é uma questão central do campo de estratégia e nos últimos anos, a Visão Baseada no Mercado - VBM e a Visão Baseada em Recursos - VBR têm dominado as pesquisas nesse campo. A primeira considera que o desempenho superior advém do posicionamento da empresa no mercado que faz com que ela possa se defender ou influenciar as forças competitivas da indústria, enquanto que a segunda afirma que a vantagem encontra-se nas estratégias adotadas, quando estas se apoiam em recursos valiosos, raros, difíceis de imitar, organizados e sem substitutos equivalentes (atributos VRIOS). Apesar da aparente disputa, alguns autores defendem tratar-se dos dois lados da mesma moeda, com a VBM explicando a vantagem do ponto de vista do mercado e a VBR do ponto de vista dos recursos e capacidades da empresa. Dessa perspectiva surgiram tentativas de integrar as duas abordagens, sendo uma das mais promissoras, através das core competences propostas por Prahalad e Hamel (1990), mas ainda pouco explorada. Os avanços das pesquisas internacionais sobre VBM e VBR dão conta que: (1) em ambientes enfrentando rápidas mudanças, os recursos têm maior potencial para explicar o desempenho; (2) a importância relativa dos recursos e fatores da indústria varia de acordo com o setor pesquisado; e (3) os recursos intangíveis são mais importantes para explicar o desempenho em empresas de serviços do que nas de manufatura. No Brasil as pesquisas sobre VBR ainda não tem uma agenda definida e a relação entre VBR e VBM foi pouco estudada, embora existam vários estudos sobre competências e recursos ou recursos e desempenho. Não há, portanto, na literatura nacional, trabalhos teóricos ou empíricos que abordem ao mesmo tempo, as categorias: recursos, estratégias, forças da indústria, competências e vantagem competitiva. Assim, este trabalho realizou um estudo de caso de uma franquia da empresa líder do mercado de Enterprise Resource Management - ERP no Brasil, buscando compreender como a vantagem competitiva foi construída com base nas forças da indústria e nos recursos, estratégias e competências desenvolvidas. Os resultados demonstram que a vantagem da empresa foi construída com base em três estratégias principais (foco em pequenas e médias empresas, distribuição por franquias, aquisição de concorrentes), apoiadas em dez recursos, dos quais quatro com os atributos VRIOS (capacidade empreendedora dos fundadores, capacidade de traduzir a legislação em software, capacidade de integrar pessoas, exclusividade de mercado das franquias). A persistência nas estratégias fez com que a empresa desenvolvesse três competências centrais (fornecer ERPs para todas as regiões do país, fornecer ERPs para uma grande variedade de segmentos e tamanhos de empresas, fornecer ERPs que atendem a legislação fiscal/contábil) permitindo-lhe defender-se adequadamente das forças competitivas. Espera-se que estes resultados possam contribuir para o avanço das pesquisas em VBR no Brasil e a estruturação de uma agenda de pesquisa sobre o tema.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.titleVantagem competitiva no mercado de softwarept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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