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dc.contributor.advisorCunha, Claudio Leinig Pereira dapt_BR
dc.contributor.authorMadureira, José Rubens Alcantarapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Cardiologiapt_BR
dc.date.accessioned2013-06-18T19:01:21Z
dc.date.available2013-06-18T19:01:21Z
dc.date.issued2013-06-18
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/30544
dc.description.abstractResumo: Com objetivo de estudar a evolução e obter informações prognosticas da Miocardiopatia Dilatada na infância. Foram Estudados 70 pacientes internados no Centro de Cardiologia Infantil do Paraná, do Hospital infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba, no período de Janeiro de 1985 a janeiro de 1995. Todos os pacientes foram internados por ocasião da primeira consulta hospitalar, tendo sido realizados exame clínico, radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma regularmente, no internamento, aos 3 meses, 1 ano e 3 anos de evolução. Para classificação da insuficiência cardíaca, foram utilizados os critérios da NYHA, sendo divididos os pacientes em 2 grupos conforme seu estado funcional após 3 anos de evolução: GRUPO 1 (boa evolução), 51 pacientes em classe funcional 1 e II; GRUPO 2 (má evolução), 12 pacientes em classe funcional III e IV e 7 casos de óbitos no período de acompanhamento. No grupo 1 havia 27 pacientes do sexo feminino e 24 do sexo masculino, com idade média de 24.35 +/- 26.61 meses. O grupo 2 apresentou 12 do sexo feminino e 7 do sexo masculino, e idade média de 39.21 +/- 49.60 meses. Foram estudados dados clínicos (anamnese e exame físico), e exames complementares (eletrocardiograma, radiografia do tórax e ecocardiograma), conforme protocolo estabelecido, em todas as etapas da avaliação. Entre os dados clínicos notou-se que o grupo 2 apresentou maior número de internamentos e mais infecções de repetição (p<0.05). A radiografia do tórax mostrou que no grupo 2 havia maior índice cárdio-torácico (p<0.01) e persistência de congestão vascular no período de acompanhamento (p<0.05). No eletrocardiograma da evolução inicial observou-se no grupo 2 maior ocorrência de extrassístoles ventriculares (pO.OOOl), anormalidades da onda T nas derivações precordiais direitas (p<0,001), e intervalo PR mais prolongado (p<0.0001); nos exames evolutivos notou-se que os pacientes do grupo 2 apresentavam freqüência cardíaca mais elevada, padrão de sobrecarga ventricular e alterações da onda T nas derivações precordiais esquerdas (p<0.0001), além de manter os achados observados na primeira evolução. Os dados ecocardiográficos evolutivos revelaram que os pacientes do grupo 2 tinham dimensões maiores do ventrículo esquerdo, átrio esquerdo e ventrículo direito, assim como pior função sistólica ventricular esquerda estimada pela fração de ejeção e encurtamento sistólico percentual ( pO.OOOl). Em conclusão, a Miocardiopatia Dilata na infância tem um potencial evolutivo heterogêneo, podendo reverter à normalidade, evoluir para óbito ou limitação física grave. Os dados clínicos, eletrocardiográfico, radiológicos e ecocardiográfico propiciam informações preditivas e prognosticas úteis neste grupo de pacientes.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleMiocardiopatia dilatada na infanciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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