Infecções fúngicas em pacientes submetidos a transplante de medula óssea
Resumo
Resumo : O objetivo da presente revisão foi resumir as principais infecções fúngicas em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO), o que permanece como um dos principais problemas em unidades hospitalares. Fatores agravantes que predispõem os pacientes a esse tipo de enfermidade são a extensão e intensidade da neutropenia, fatores ambientais e o tipo de transplante efetuado. As infecções são freqüentemente causadas por leveduras e fungos filamentosos comuns, como Candida spp e Aspergillus spp, mas outros fungos normalmente encontrados no ambiente vêm sendo relacionados à infecções nosocomiais em pacientes imunocomprometidos. Fusarium spp, Penicilium spp, Paecilomyces spp, Alternaria spp e outros gêneros de fungos passam a ser patogênicos quando o sistema imunitário do paciente está debilitado. A inalação de esporos é a via mais comum de aquisição de infecções fúngicas, o que sugere a influência da contaminação ambiental. Construções e demolições dentro ou próximas de hospitais são freqüentemente relacionadas a surtos de infecções nosocomiais, assim como a variação sazonal dos fungos anemófilos. A água também pode ser uma rota de disseminação dos fungos. A profilaxia é a utilização de sistemas de filtragem de ar e sua manutenção periódica, monitoramento da água, limpeza de superfícies dos leitos hospitalares e cuidado dos profissionais da saúde. No entanto, estes fatores não previnem completamente as infecções, embora auxiliem a diminuir seus riscos. Um rápido diagnóstico e medidas terapêuticas eficientes também são essenciais.
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