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dc.contributor.authorArchela, Danielle Cristina Guizzo, 1989-pt_BR
dc.contributor.otherDuarte, André Macedopt_BR
dc.contributor.otherOnate, Iara Vigo de Limapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicaspt_BR
dc.date.accessioned2013-05-24T16:30:51Z
dc.date.available2013-05-24T16:30:51Z
dc.date.issued2013-05-24
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/29841
dc.description.abstractResumo: Este trabalho fornece uma análise crítica do papel estratégico desempenhado pela economia política clássica britânica na construção de uma nova tecnologia de poder - a biopolítica - de acordo com a genealogia de Michel Foucault. Para isso, uma verdadeira genealogia foucaultiana da economia política clássica se faz necessária em dois aspectos principais. Primeiro, analisou-se genealogicamente a emergência e consolidação do liberalismo econômico dos séculos XVIII e XIX a partir de suas bases políticas e filosóficas, enfatizando suas origens, continuidades e descontinuidades. Segundo, assumiu-se como verdadeiros os argumentos genealógicos de Foucault para com as relações criadas entre a emergência da economia política e a mudança estrutural do poder do Estado, o que levou à biopolítica. A tomada do método e argumento genealógico de Foucault foi necessária para promover uma abordagem filosófica original à história do pensamento econômico em termos de estratégias de poder. Como consequência, a economia política clássica britânica foi retomada não apenas como um discurso, mas como um conjunto de práticas políticas que de maneira bem-sucedida levaram a novas relações de poder por meio das ideias de liberdade econômica, autointeresse e limitação da ação estatal. Fez-se uma releitura dos principais argumentos proporcionados pelos economistas políticos britânicos dos séculos XVIII e XIX desde sua transição da doutrina mercantilista até suas ideias aceitas sobre a natureza humana, a população, o papel do Estado e os elementos econômicos. Para uma delimitação mais precisa, estes pensadores foram divididos em duas gerações principais: a primeira, o Iluminismo Escocês do século XVIII, reunirá Adam Smith, David Hume e Adam Ferguson. A segunda, a tradição inglesa do século XIX, focará em Thomas Malthus e David Ricardo como os ícones de seu tempo. Finalmente, apresentou-se uma leitura crítica das ideias dos pensadores britânicos com base nos argumentos de Foucault, enfatizando a emergência de uma arte liberal de governar e a consolidação da análise bioeconômica e das práticas biopolíticas, as quais criaram novas relações de poder que levaram ao controle, regulação e normalização da população. Não apenas a economia política conduziu a novas formas de poder prático, mas também forneceu uma análise única, a bioeconomia, que pode racionalizar e desenhar novas formas de controle e regulação da população. Portanto, assume-se que a bioeconomia influenciou no nascimento da biopolítica e no uso dos dispositivos de segurança por meio dos quais a biopolítica se consolidou.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEconomiapt_BR
dc.subjectFoucault, Michel, 1926-1984pt_BR
dc.subjectLiberalismopt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleA genealogia foucaultiana da economia política clássicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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