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dc.contributor.advisorTambara, Elizabeth Millapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgicapt_BR
dc.creatorGuirro, Úrsula Bueno do Pradopt_BR
dc.date.accessioned2022-12-06T17:51:46Z
dc.date.available2022-12-06T17:51:46Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/29374
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Elizabeth Milla Tambarapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 30/11/2012pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 43-48pt_BR
dc.description.abstractResumo: O período pós-operatório da reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho (RLCA) pode ser doloroso se as técnicas para o controle da dor não forem empregas adequadamente e não há consenso na literatura atual sobre a técnica mais adequada. O bloqueio do nervo femoral (BNF) é uma opção, pois é de fácil execução, baixo custo e duração prolongada. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia isolada ou associada ao BNF para a operação de RLCA. Foram avaliados 53 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, admitidos pelo Grupo de Cirurgia do Joelho do Hospital do Trabalhador, submetidos à RLCA. No Grupo A, 26 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e no Grupo B, 27 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona e ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Visual Numérica (EVN). Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os testes estatísticos utilizados foram Qui-quadrado, t de Student, de Mann-Whitney, não-paramétrico de Friedman e post hoc para comparações múltiplas de Friedman. Os Grupos não apresentaram diferenças quanto as variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas. Os escores de dor nos momentos 6, 12 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia, quando os escores de dor foram estratificados em ausente, leve, moderado e intenso. Dos pacientes do Grupo A, 55,6% apresentavam dor moderada e do Grupo B, 53,8% dor leve. Na avaliação da evolução da dor, os pacientes do Grupo A apresentaram ápice da dor 12 horas após raquianestesia, com escore médio de 3,9 ± 2,5 e os do Grupo B não apresentaram ápice de dor. Não houve diferença estatisticamente significativa na solicitação de tramadol pelos pacientes. No Grupo A, dois pacientes apresentaram náusea e vômito, um cefaleia pós-raquianestesia com boa evolução em 72 horas, um falha da raquianestesia e recebeu nova punção e um relatou sensação de frio no membro inferior. No Grupo B, 80,8% dos pacientes apresentaram bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa, sendo que dois sofreram queda no período pós-operatório e um relatou dor no local do BNF com boa evolução. Concluiu-se que a analgesia pós-operatória avaliada por meio de escores estratificados foi mais efetiva com a associação de raquianestesia com o BNF em relação à raquianestesia isolada; não houve diferença na solicitação do tramadol pelos pacientes no período pós-operatório e os eventos adversos apresentados pelos pacientes não foram graves. Porém, deve-se estar atento ao bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa e à possibilidade de queda dos pacientes quando o BNF for realizado.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The postoperative period of reconstruction of the anterior cruciate ligament of the knee (ACLR) can be painful if techniques for pain control are not used properly and literature presents no consensus about the most appropriate technique. Femoral nerve block (FNB) is an option because it is easy to perform, inexpensive and long-lasting. The aim of this study was to evaluate the postoperative analgesia, the request for tramadol and adverse events of patients undergoing spinal anesthesia alone or combined with FNB for operating ACLR. The evaluation involved 53 patients of both genders, ages 18 to 65, admitted by the Group of Knee Surgery from Hospital do Trabalhador, who underwent ACLR. In Group A, 26 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric bupivacaine 0.5% and in Group B, 27 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric bupivacaine 0.5% and FNB with 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor. All patients received ketoprofen, dipyrone and tramadol ondansetron and could call at any time if the score for pain was equal to or greater than 4, according to the Visual Numeric Scale (VNS). Patients were evaluated at 6, 12 and 24 hours after spinal anesthesia. Statistical tests used were Chi-square, Student's t, Mann-Whitney nonparametric Friedman and post hoc multiple Friedman comparisons. The groups showed no differences in demographic, clinical and surgical variables. Pain scores at times 6, 12 and 24 hours showed no difference, but there was difference at the moment 12 hours after spinal anesthesia, when pain scores were classified as absent, mild, moderate and intense. From patients at group A, 55.6% had moderate pain, and Group B, 53.8% mild pain. Upon evaluating pain, patients in Group A experienced a peak of pain 12 hours after spinal anesthesia, with a mean score of 3.9 ± 2.5 and Group B did not show the peak of pain. There was no statistically significant difference in request for tramadol by patients. In Group A, two patients had nausea and vomiting, one presented headache after spinal anesthesia with good outcome in 72 hours, one presented failure of spinal anesthesia and received new puncture and one reported feeling cold in the lower limb. In Group B, 80.8% of patients had motor block of the quadriceps muscle of the thigh, two fell in the postoperative period and one patient reported pain at the FNB with good outcome. It was concluded that postoperative analgesia assessed by stratified scores was more effective with the combination of spinal anesthesia with FNB, compared to spinal anesthesia alone; that there was no difference in request for tramadol by patients in the postoperative period; and that adverse events presented by patients were not serious. It is important, however, to be aware of motor blockade of the quadriceps muscle of the thigh and the possibility of patients falling when FNB is performed.pt_BR
dc.format.extent72f. : il. , grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectAnalgesiapt_BR
dc.subjectPeríodo pós-operatóriopt_BR
dc.subjectReconstrução do ligamento cruzado anteriorpt_BR
dc.subjectRaquianestesiapt_BR
dc.subjectTramadolpt_BR
dc.subjectNervo femoralpt_BR
dc.subjectCirurgiapt_BR
dc.titleAvaliação da analgesia pós-operatória na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior com e sem bloqueio do nervo femoralpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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