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dc.contributor.advisorBaptista, Selmapt_BR
dc.contributor.authorBranco, Patricia Villarpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.date.accessioned2020-05-07T21:02:31Z
dc.date.available2020-05-07T21:02:31Z
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/27188
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Selma Baptistapt_BR
dc.descriptionAutor não autorizou a divulgação do arquivo digitalpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Defesa: Curitiba, 05/12/2011pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 123-126pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Antropologia socialpt_BR
dc.description.abstractResumo: A ousadia sonora e comportamental vindas com o Rock'n Roll nos anos 50 desencadeou, uma década depois, um estilo musical considerado subversivo, carregado de discursos místicos e polêmicas envolvendo seus representantes. O Heavy Metal refletiu e acompanhou um momento de grandes mudanças sociais e tomou ainda mais força na década de 70. Os jovens adeptos eram vistos como alienados, rebeldes, drogados, alguns eram mesmo considerados "satanistas" por reproduzir determinados discursos e comportamentos criados por seus ídolos. Para entendermos de onde vem a vertente "cristã" do estilo, é necessário nos determos num determinado ponto da história do campo religioso protestante que trouxe, para a atualidade, configurações religiosas das quais antigos conceitos, noções e comportamentos, no que refere ao viver e fazer a fé, são relativizados. Este trabalho realiza a etnografia de uma igreja inserida nesse campo religioso contemporâneo pós-Movimento Gospel que, tendo como forte suporte a mídia e a música, mantém suas práticas evangelizadoras baseadas na "aceitação" do universo secular, o universo não-religoso, que foi por muito tempo (e ainda permanece sendo de acordo com algumas doutrinas) o universo não permitido, das coisas mundanas e profanas. Esta etnografia privilegiou suas práticas e discursos públicos e privados (dentro e fora da igreja, inclusive no que diz respeito às suas produções midiáticas), participando da comunidade como um todo. É uma igreja conhecida por ser "underground" e abrigar um público exótico, amante do estilo Metal dentre outros que transitam neste universo da cultura musical underground jovem moderna. Pode-se dizer que boa parte do circuito nacional das bandas de Metal Cristão já passou por lá e não apenas no que diz respeito a shows e festivais, mas também aos cultos da Comunidade, que são verdadeiros happenings religiosos. A proposta das "Igrejas Emergentes", como é designada a Comunidade Gólgota por seu líder, oferece uma liberdade de cultuar e viver a fé que podemos entender como fruto de uma forma secularizada bastante adequada aos dias atuais. Essa liberdade na criação do "culto a Deus" é o que propicia fenômenos performáticos interessantes, como é o caso do louvor golgotano e sua junção perfeitamente equilibrada entre o "sagrado" e o "profano" - um louvor brutal e agressivo adaptado a um discurso cristão, de salvação, amor e cura pela aceitação de Jesus Cristo como "Senhor". Essa representação híbrida, dúbia, contraditória que acontece na união da estética "profana" do Heavy Metal e do discurso religioso "sagrado" é o que o trabalho pretende interpretar, tomando como base epistemológica a teoria da mimesis, da performance e do ritual.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Rock 'n' roll's behavioral and sound boldness in the 50's unleashed, a decade after, a musical style that was full of polemics involving it's icons, mystical speech and it was often considered subversive. Heavy metal followed and reflected a time of great social change and became even stronger in the 70's. The group of young enthusiasts was seen as a group of rebels, junkies, who were alienated, and even considered by some to be "Satanists" for reproducing specific behavior and speech created by their idols. To better understand the Heavy Metal's "Christian" trend, it's necessary that we attain ourselves to a certain period of Protestantism history that brings to current days religious configuration of which ancient behaviors, notions and concepts regarding living and faith are made relative. This ethnography privileged its own practices and private and public speeches (outside and inside the church including its mediatic production), by being part of the community as a whole. It is an 'underground" church, known for embracing exotic, not only Metal loving followers but also others that dwell in youth's modern underground musical culture universe. It is safe to say that the majority of the national Christian Metal bands have already been there, and regarding not only concerts and festivals, but also community meetings, which are real religious "happenings". The "Emerging Churches", as the leader of the "Comunidade Gólgota" likes to call it; proposal is to offer a freedom of worshiping and living the faith that could be understood as a product of a secularized way that is very much adequate for nowadays. This freedom in the "worship of God" is what brings interesting performative phenomena, as the "golgotano' worship and its perfectly balanced combination of "sacred" and "profane" - in a brutal and aggressive worship adapted to a Christian speech of salvation, love and healing by accepting Jesus Christ as the "Lord".pt_BR
dc.format.extent126f. : il.[algumas color.].pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDissertações - Antropologiapt_BR
dc.subjectMusica e juventudept_BR
dc.subjectGospel (Música)pt_BR
dc.subjectMusica - Aspectos religiosospt_BR
dc.subjectEtnologiapt_BR
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.titleO metal cristão : música, religiosidade e performancept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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