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dc.contributor.authorStarepravo, Fernando Augustopt_BR
dc.contributor.otherMarchi Junior, Wanderleypt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Educaçao Físicapt_BR
dc.date.accessioned2011-09-16T09:02:34Z
dc.date.available2011-09-16T09:02:34Z
dc.date.issued2011-09-16
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/26132
dc.description.abstractResumo: Um campo ou subcampo, sob a orientação teórica de Pierre Bourdieu, é caracterizado como lócus de disputas entre agentes que compartilham interesses e habitus em comum. Ao ter contato com o objeto das políticas públicas de esporte e lazer no Brasil, verifica-se a constituição de dois subcampos que apresentam o mesmo interesse, ou seja, as políticas públicas, porém com lógicas de funcionamento a princípio bastante distintas. Não obstante, os subcampos supramencionados, político/burocrático e científico/acadêmico, têm buscado aproximações recentes, expressos em programas como o Programa Esporte e Lazer das Cidades (PELC) da Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e Lazer (SNDEL) do Ministério do Esporte do Brasil, que visa explicitamente à aproximação/intersecção entre os subcampos. Mas tem sido essa uma relação efetiva? Nesse sentido, definiu-se como problema norteador desta tese: o subcampo político/burocrático de esporte e lazer tem se apropriado da produção do subcampo científico/acadêmico que discute as políticas públicas de esporte e lazer, como um dos subsídios para a disposição e ação dos agentes? A partir do levantamento de dados preliminares encontrados na literatura, estabeleceu-se como hipótese que o subcampo político/burocrático de esporte e lazer não tem se apropriado da produção do subcampo científico/acadêmico que discute as políticas públicas de esporte e lazer, uma vez que os espaços sociais se apresentam de formas distintas, com particularidades em seu funcionamento e no agir dos agentes que inviabilizariam tal relação. O recorte temporal da análise compreendeu os anos de 2005 a 2009, em função de uma série de rupturas observadas preliminarmente nos espaços sociais estudados. Como referencial teórico-metodológico optou-se pela Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu e pela Teoria dos Jogos Competitivos de Norbert Elias como ferramentas de análise da realidade social levantada junto à análise documental, bibliográfica e a consulta, através de entrevistas e questionários aos agentes relevantes que circulam entre os subcampos estudados. O desenvolvimento da tese veio a corroborar nossa hipótese inicial de que o subcampo político/burocrático do esporte e lazer não vinha incorporando a produção do subcampo científico/acadêmico das políticas públicas de esporte e lazer, fruto das lógicas e habitus distintos dos subcampos, que geram relativa incompatibilidade na relação entre os espaços sociais. A experiência recente, através da SNDEL, do PELC e da Rede Cedes nos deu indícios que há um grande potencial nessa aproximação. Porém, ela se mostrou insuficiente e ineficiente frente suas intencionalidades iniciais, talvez por ter sido uma ação muito vinculada a um grupo de agentes, e não um movimento mais estrutural de aproximação dos subcampos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titlePolíticas públicas de esporte e lazer no Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR


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