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dc.contributor.authorSantos, Claudia Duarte dospt_BR
dc.contributor.otherLacerda Filho, Luizpt_BR
dc.contributor.otherSouza, Admar Moraes de, 1953-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.date.accessioned2011-05-11T13:14:21Z
dc.date.available2011-05-11T13:14:21Z
dc.date.issued2011-05-11
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25591
dc.description.abstractResumo: Introdução: Diabetes mellitus (DM) e sistema cardiovascular em conjunto têm sido foco de vários estudos em virtude das complicações cardíacas que aumentam o risco de mortalidade dos pacientes. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e doença coronariana (DC) são as alterações cardiovasculares mais frequentes no decurso do DM, que podem causar disfunção miocárdica. Entretanto, entidades como a miocardiopatia diabética (MD) podem causar alterações funcionais cardíacas sem HAS e DC. Sua patogênese permanece desconhecida, porém, alterações bioquímicas, espasmos microvasculares e neuropatia diabética autonômica têm sido sugeridos como causadores da MD. Estudos em crianças diabéticas tipo 1 têm demonstrado que a disfunção cardíaca incide de forma precoce, e a correlação entre as alterações miocárdicas e idade, sexo, tempo de duração da doença e perfil lipídico ainda é controversa. Objetivos: Este estudo teve como objetivo principal avaliar o padrão de função cardíaca diastólica em crianças e adolescentes portadores de diabetes tipo 1, de ambos os sexos, e detectar sinais precoces de MD; e, como objetivo secundário, verificar se existe correlação ou influência da idade, sexo, tempo de doença com os parâmetros de função diastólica do VE. Pacientes e Métodos: O estudo foi transversal em uma população composta por crianças e adolescentes normais e portadores de diabetes mellitus tipo 1; com a mesma faixa etária, em acompanhamento na Unidade de Endocrinologia Pediátrica. Foram excluídos pacientes com doenças concomitantes e em uso de outros tratamentos a não ser insulina, dieta e exercício. Foram avaliados em ambos os grupos: idade, sexo, dados antropométricos, índice de massa corpórea (IMC), Dopplerecocardiografia e eletrocardiograma. Exclusivamente no grupo dos portadores de diabetes tipo 1: tempo de duração da doença, dosagem de hemoglobina glicada A1 c (Hb A1c), microalbuminúria e perfil lipídico. Resultados: Observaram-se alteração das ondas A e E mitral, relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração da onda E (TDE) em população de portadores de diabetes tipo 1 com controle irregular da doença e sem hipertensão arterial sistêmica. Meninas diabéticas tiveram maior número de alterações diastólicas que meninos. A faixa entre 13 e 17 anos nas diabéticas teve o maior número de parâmetros diastólicos alterados. Pacientes com tempo de doença >5 anos tiveram maior número de alterações diastólicas. As variáveis TRIV e TDE se correlacionaram positivamente com o IMC (p=0.028). Idade e tempo de doença foram fatores preditivos para a onda A mitral (p=0.004 e 0.033, respectivamente). Encontrou-se presença de diminuição das ondas A mitral e "a" reversa pulmonar (Ar) em portadores de diabetes tipo 1. Conclusões: Alterações de parâmetros diastólicos foram detectadas na população de crianças e adolescentes portadores de diabetes tipo 1 deste estudo, com maior prevalência em meninas púberes. Tempo de doença e idade dos pacientes influenciaram nas alterações dos parâmetros diastólicos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleAvaliação dopplerecocardiográfica da função diastólica do ventrículo esquerdo em crianças e adolescentes portadores de diabetes tipo 1pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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