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dc.contributor.advisorBorzone, Carlos Alberto, 1955-pt_BR
dc.contributor.authorVieira, Jenyffer Vierhellerpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologiapt_BR
dc.date.accessioned2011-04-07T11:32:22Z
dc.date.available2011-04-07T11:32:22Z
dc.date.issued2011-04-07
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25473
dc.description.abstractResumo: Este trabalho tem como objetivo principal analisar os possíveis efeitos antrópicos sobre a fauna bentônica de praias arenosas oceânicas do litoral Atlântico Sul Ocidental. Para tanto, foram selecionadas duas praias, uma no Estado do Paraná (Shangri-lá) e outra no Estado de Santa Catarina (Barra do Sul), as quais apresentam no mesmo arco praial, um setor não urbanizado (NU) e outro urbanizado (U). Os setores de cada praia foram analisados em duas situações distintas (verão e inverno) levando em consideração aspectos morfodinâmicos, antrópicos (atividade recreativa) e ecológicos. A caracterização abiótica foi realizada através da coleta de amostras de sedimento e registro da altura e período das ondas atuantes, largura e declividade do perfil praial. Já o grau de atividade recreativa foi determinado a partir da contagem do número de banhistas. Além das amostragens de organismos macrobentônicos também foram realizadas amostragens da abundância de tocas do caranguejo Ocypode quadrata. Morfodinamicamente, os setores de Shangri-lá foram similares, apresentando características dissipativas com face praial extensa e plana e sedimento composto por areia fina. Por outro lado, os setores da Barra do Sul apresentaram diferenças sedimentares e morfodinâmicas. Nesta praia, o setor não urbanizado foi classificado como refletivo com areia média, ao passo que, o setor urbanizado foi caracterizado como intermediário composto, principalmente, por grãos de areia menores (1,4 – 1,9 phi). Em ambas as praias, durante o período de verão, o setor não urbanizado e o urbanizado apresentaram baixa e alta atividade recreativa, respectivamente. Comparações da macrofauna bentônica entre o setor não urbanizado e urbanizado de Shangri-lá indicaram que a intensidade da atividade recreativa (abundância de banhistas) pode ser considerada o principal fator responsável pelas diferenças na composição da fauna e abundância de algumas espécies entre os setores. Relações negativas foram observadas entre a abundância dos táxons Bledius bonariensis, Donax hanleyanus, Euzonus furciferus, Excirolana armata, Insecta (larva), Phoxocephalopsis sp. e Tholozodium rhombofrontalis e a abundância de banhistas. O número de tocas de caranguejos foi significativamente menor no setor urbanizado, sugerindo o efeito negativo das atividades recreativas sobre a população de Ocypode quadrata. Embora os setores da Barra do Sul tenham apresentado diferenças físicas, tais características não foram associadas às baixas abundâncias de Atlantorchestoidea brasiliensis e Excirolana braziliensis no setor urbanizado. Nesta praia, a abundância de tocas de O. quadrata não diferiu entre os setores durante o verão, entretanto no período de inverno, o setor não urbanizado apresentou elevadas abundâncias de tocas provavelmente devido a imigração de indivíduos para este local em decorrência da maior disponibilidade de alimento (elevadas abundâncias de Emerita brasiliensis). Os resultados do presente estudo sugerem a utilização de alguns táxons como bons indicadores de impactos antrópicos nos ecossistemas praiais.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectPraias de banhospt_BR
dc.subjectImpacto ambiental - Avaliaçãopt_BR
dc.titleEfeitos das atividades recreativas sobre a fauna bentônica de ambientes praiaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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