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dc.contributor.advisorMoraes, Pedro Rodolfo Bodê de, 1960-2021pt_BR
dc.contributor.authorBerlatto, Fábia, 1979-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-11T20:03:18Z
dc.date.available2022-04-11T20:03:18Z
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/22173
dc.descriptionOrientador: Pedro Rodolfo Bodê de Moraespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 19/12/2008pt_BR
dc.descriptionBibliografia [165]-172pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentraçao: Cultura e poderpt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertacao interpreta os elementos constitutivos de uma politica de seguranca implementada pelo governo do Parana em uma vila curitibana em 2005 como um dispositivo de controle social perverso. Controle social perverso e um tipo especifico de controle social que, utilizando-se de criterios discriminatorios como raca/etnia, classe, genero, idade, indumentaria e questoes geo-espaciais, funciona atraves de processos de criminalizacao do Outro. No caso em analise, o Outro e o pobre. A forma de controle social mais positiva, idealmente, e aquela que germinaria espontaneamente em uma sociedade capaz de produzir solidariedade e bem estar coletivo. Esses, por sua vez, surgiriam da promocao dos instrumentos sociais mais basicos, a distribuicao de renda e a democratizacao dos instrumentos de apropriacao dos bens e da cultura legitima. Tais instrumentos sao condicao para a transformacao da desigualdade social. Assim, quando o controle social nao produz bem estar coletivo, mas reproduz e mantem as desigualdades, estamos diante de sua forma perversa. As conclusoes do trabalho apontam que a formacao do imaginario social curitibano em torno de sua cidade e de seus habitantes implica uma \sociodinamica da estigmatizacaoa que recai sobre os moradores da Vila das Torres representando-os como potencialmente criminosos. A retorica oficial da seguranca, difundida pela Secretaria Estadual de Seguranca Publica prima pela defesa generica dos direitos humanos. Esse discurso abstrato, guiado pelas regras que regulam a competicao no campo politico por poder e legitimidade, reforca a doxa da opiniao publica culta sobre a politica de seguranca ideal, ou seja, agir preferencialmente contra os \potencialmente criminososa. As narrativas especificas sobre uma politica de seguranca, a Operacao Alvo 1, produzidas tanto por agentes do Estado quanto pela imprensa local, sao constituidas de forma circular, num trabalho coletivo que termina por confirmar a doxa que desvia a inseguranca social e civil para a inseguranca em relacao ao crime, dando a este uma relevancia politica e cultural estrondosa. O medo do crime direciona-se entao contra o pobre e dita as politicas de Estado que primam pelo controle social a partir de um vies policial, ou \perversoa. A experiencia dos moradores da Vila das Torres com a Operacao Alvo, confirmada atraves de entrevistas diretas, afetou sua auto-estima e confirmou o capital simbolico negativo do Estado. O resultado desse mecanismo, mais do que o produto dessa acao policial especifica, foi a ampliacao da desesperanca e do desamparo. A Operacao Alvo 1 e um exemplo de como essa forma de controle social perverso e capaz de produzir uma relacao desiludida com a cidadania.pt_BR
dc.format.extentviii, 172f. : il. [algumas color.] ; 30 cm.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectSegurança publicapt_BR
dc.subjectSegurança publica - Curitiba (PR)pt_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.titleControle social perverso : análise de uma política de segurança públicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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