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dc.contributor.advisorLoos-Sant'Ana, Helga, 1967-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.creatorRangel Junior, Edison de Brittopt_BR
dc.date.accessioned2022-12-01T18:10:24Z
dc.date.available2022-12-01T18:10:24Z
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/15965
dc.descriptionOrientadora: Helga Loospt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 2007pt_BR
dc.descriptionInclui bibliografia e anexospt_BR
dc.descriptionLinha de pesquisa: Cognição, aprendizagem e desenvolvimento humanopt_BR
dc.description.abstractResumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos neurológicos mais comuns na infância e na adolescência. Aproximadamente 6% da população em idade escolar preenche os critérios diagnósticos para o TDAH estabelecidos no DSM-IV. Os sinais mais comuns são impulsividade, hiperatividade física, problemas mnemônicos e diminuição na capacidade atencional. As dificuldades acadêmicas, tanto no que tange aos escores como à qualidade dos relacionamentos entre os pares e os professores, costumam estar acima da média da população que não possui o TDAH. O objetivo deste estudo foi coletar percepções de alunos e ex-alunos com diagnóstico de TDAH acerca do papel da escola no seu desenvolvimento e de que forma este ambiente interferiu no quadro referente ao transtorno, bem como suas conseqüências na formação psicossocial desses indivíduos, em especial no que se refere aos aspectos identitários. Para tal foi realizada uma entrevista semi-estruturada cujo instrumento consistiu em um roteiro com vinte perguntas abertas sobre o período em que os entrevistados freqüentaram a escola. Participaram do estudo 21 adolescentes e jovens adultos de ambos os gêneros, todos com diagnóstico de TDAH conforme os padrões estabelecidos no DSM-IV, com idades entre 14 e 33 anos, que concluíram ou estavam cursando o Ensino Médio. À época da entrevista todos os participantes estavam tomando ou já haviam tomado a medicação Ritalina. Mais da metade dos entrevistados (52,38%) desenvolveu a depressão em comorbidade com o TDAH e necessitou tratamento para tal. Entre os entrevistados verificou-se um grande número de reprovações (47,61%), expulsões (19,05%) e transferências compulsórias (28,56%). Também foi verificado que quase a totalidade dos entrevistados (95,24%) apresentou dificuldades de aprendizagem em pelo menos uma disciplina, tendo como conseqüência direta a contratação de professores particulares por parte de suas famílias por quase toda a fase escolar (80,95%). As crenças auto-referenciadas também se demonstraram afetadas pelo ambiente escolar. Apenas um terço (33,33%) dos entrevistados se consideraram competentes nas atividades que ora desempenham. Da mesma forma, 15 entrevistados (71,43%) revelaram não gostar das características que percebem em si mesmos, bem como 19 deles (90,47%) admiravam características pessoais em seus colegas de escola que não se sentiam possuidores, sugerindo baixa auto-estima. Entre os entrevistados, 16 deles (76,20%) percebiam-se possuidores de habilidades potenciais não aproveitadas no contexto escolar, sendo que a metade destes (38,10%) atribuiu esse fato à própria escola. A indisciplina foi o motivo que mais ensejou a convocação dos pais dos entrevistados a comparecerem à escola (42,86%). Com relação às contribuições da escola para a formação da personalidade dos entrevistados, 5 deles (23,80%) não percebem se a escola participou desse processo, enquanto que 16 (76,20%) acreditam que as contribuições foram mais negativas do que positivas. A maioria dos entrevistados apresentou algum comprometimento, em menor ou maior grau, em suas crenças auto-referenciadas. As entrevistas forneceram indícios de que os professores dos entrevistados não possuíam o conhecimento necessário sobre o TDAH, assim como das abordagens pedagógicas indicadas pela literatura para essa população de alunos, o que pode ter contribuído negativamente para o desenvolvimento psicossocial desses indivíduos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is one of the most common neurological disorders during childhood and adolescence. Approximately 6% of the school age population fulfills the diagnose criteria for ADHD, established by DSM-IV. The most common signs are impulsivity, physical hyperactivity, mnemonic problems and decrease in the attention capacity. The academic difficulties, regarding both school grades and relationship with peers and teachers, are usually above the average of the population that does not have ADHD. The aim of this study was to collect the perception of students and former students with diagnosed ADHD regarding the role of the school in their development and in which way the environment influenced the disorder, as well as the consequences in the psychosocial development of those individuals, especially regarding the identity aspects. A semi-structured interview was performed, consisting in a series of twenty open questions about the period during which the interviewed persons attended school. Twenty one adolescents and young adults, of both genders, were interviewed, all with diagnosed ADHD according to the established DSM-IV standards, aging between 14 and 33 years old, who had finished or were in High School. By the time of the interview, all participants had taken or were taking the drug Ritalina. More than a half of the subjects (52.38%) developed depression in comorbidity with ADHD and needed treatment for that. It was found among the participants a high number of retention in the school grades (47.61%), school expulsions (19.05%) and mandatory school change (28.56%). It was also found that almost all individuals (95.24%) have had problems by learning in at least one school subject, and needed a private teacher during almost the entire school period (80.95%). Their self-beliefs were also shown to be affected by the school environment. Only one third (33.33%) of the participants considered themselves as competent in their current jobs or activities. Fifteen subjects (71.43%) had shown to dislike some characteristics they perceive in themselves, as well as nineteen of them (90.47%) used to admire personal traits in their school peers that they considered not to have, suggesting poor self-esteem. In this group, sixteen individuals (76.20%) considered themselves as holder of unused potential skills in the academic context, and a half of them (38.10%) considered the school responsible for that. Indiscipline was the most common reason why the parents of the participants were invited for a meeting at school (42.86%). Regarding the school contribution to the development of the interviewee's personality, 5 (23.80%) did not consider the school as part of the process, whereas 16 (76.20%) think that school contributions were more negative than positive. The majority of the participants had shown to have their self beliefs negatively affected. The interviews provide some evidences that the teachers of the participants did not know enough about ADHD, as well as about the pedagogic approaches suggested in the literature for this students, what may have contributed negatively to the psycho-social development of those individuals.pt_BR
dc.format.extent285 f. : grafs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDistúrbio do déficit de atenção com hiperatividadept_BR
dc.subjectCrianças - Desenvolvimentopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titlePercepções acerca do papel da escola no desenvolvimento psicossocial de indivíduos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade/TDAHpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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